A busca pela felicidade no ambiente corporativo tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente com o surgimento de cargos como a chamada “diretoria da felicidade”. Mas será que é realmente possível garantir esse sentimento no contexto profissional? Para refletir sobre essa questão, a especialista Andréa Regina, diretora executiva do Instituto Ame Sua Mente, analisa o tema para o Nexo.
O que realmente define a felicidade no trabalho?
De acordo com Andréa Regina, a felicidade no ambiente profissional não está relacionada apenas a benefícios ou recompensas materiais. Pelo contrário, ela está profundamente ligada a fatores como:
Segurança psicológica, ou seja, o poder de se expressar sem medo de julgamento ou punição;
Estado de flow, que é a sensação de imersão e satisfação durante a realização de tarefas significativas;
Lideranças humanizadas, que influenciam diretamente a vivência dos colaboradores — segundo estudos, representam cerca de 80% da satisfação ou insatisfação no trabalho.
Além disso, a especialista destaca que:
Não existe empresa 100% feliz — frustrações e conflitos fazem parte do processo de crescimento individual e coletivo;
A postura da liderança é decisiva — gestores autoritários ou despreparados podem comprometer gravemente o clima organizacional;
Políticas de inclusão, comunicação aberta e atenção à saúde mental são pilares fundamentais para promover bem-estar real no trabalho.
Andrea: uma carreira dedicada ao bem-estar corporativo
Com formação em Educação pela USP, MBA em Administração pela FGV e especialização em Promoção da Saúde pela FM-USP, Andréa Regina atua hoje à frente do Instituto Ame Sua Mente. A partir de sua experiência, ela promove estratégias para tornar os ambientes corporativos mais saudáveis, inclusivos e comprometidos com a saúde emocional de seus colaboradores.
A felicidade no trabalho vai além de modismos – exige mudanças estruturais na cultura organizacional. Quer saber mais? Confira a análise completa no Nexo.
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