Violência virtual: impacto na saúde mental de adolescentes
A violência virtual, especialmente o cyberbullying, tem provocado sérios impactos na saúde mental de adolescentes.

De acordo com uma recente pesquisa norte-americana, mais da metade dos jovens entre 13 e 17 anos sofreu ofensas, boatos e constrangimentos nas redes sociais. O problema é que essas agressões virtuais não ficam só na tela. Pelo contrário, elas podem evoluir para quadros graves, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

O Jornal da Tarde, da TV Cultura, convidou o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente e fundador do Instituto Ame Sua Mente, para falar sobre os impactos do problema. Bressan explica como os efeitos da violência digital podem se prolongar mesmo após o fim das agressões: “Mesmo longe das redes sociais, o jovem continua revivendo os episódios, o que gera muita ansiedade”.

Casos como o de Gabriela ilustram bem essa realidade. Ela enfrentou o cyberbullying aos 13 anos. Hoje, aos 18, ainda lida com dificuldades emocionais, insegurança e medo de rejeição. Para se recuperar, a jovem recebe acompanhamento de psicólogos e psiquiatras. Isso confirma que a dor causada pela violência online é tão real quanto a de qualquer outro tipo de agressão.

Nesse contexto, as escolas têm um papel decisivo contra a violência virtual. Por exemplo, uma instituição da Zona Oeste de São Paulo, promove debates sobre o tema com os alunos. Além disso, ela reforça a importância de relações respeitosas e empáticas. Por fim, os  educadores lembram que o agressor não age sozinho. Quem assiste e se cala também ajuda a perpetuar o problema.

Desde 2023, a lei brasileira reconhece o cyberbullying como crime e prevê penas de até quatro anos de prisão. Por isso, o alerta é claro: é preciso combater a violência virtual. Afinal, o sofrimento pode ser digital, mas os danos são profundamente humanos.

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