O início de um ciclo costuma levar-nos a rever valores, prioridades, estabelecer metas e renovar a esperança. Na base de tudo isso está a saúde, tanto física quanto mental. É justamente por isso que o mês de janeiro — com sua simbologia de recomeço — foi escolhido para o movimento Janeiro Branco. Criada há 10 anos por psicólogos mineiros, a campanha nos remete àquela folha em branco onde começamos a escrever uma nova história no ano que se inicia.

O movimento já foi adotado por diversos países, como Angola, Colômbia, Japão, Estados Unidos, Portugal e Espanha. Vale ressaltar que, em 2023, foi sancionada a lei que oficializa essa campanha de conscientização.

 

De janeiro a janeiro 

A saúde mental precisa entrar nas rodas de conversa e, aos poucos, deixar de ser tabu. É urgente mudar a forma como lidamos com o tema, com mais cuidado e menos preconceito.

“Na pandemia, a saúde mental entrou pela porta da frente. O aumento de casos de transtornos mentais e de violência, especialmente entre os jovens, escancarou uma crise global real. Também vimos o agravamento de muitos quadros em pessoas sem acompanhamento adequado”, alerta o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente.

Ele lembra que essa realidade é reflexo de um tempo em que a sociedade escondia os problemas de saúde mental. Isso porque o estigma e o preconceito ainda impedem que muitas pessoas recebam o cuidado necessário. Por isso, não dá mais para ignorar o problema. Enquanto os transtornos seguirem se desenvolvendo em silêncio, sem atenção adequada, será difícil mudar esse cenário.

Como criar uma nova cultura de saúde mental? 

Só conseguimos transformar o que conhecemos. Desta forma, é fundamental tornar os conceitos mais acessíveis. Quando temos informação, conseguimos reconhecer os primeiros sinais, buscar ajuda e prevenir o agravamento dos transtornos.

Só podemos mudar aquilo que conhecemos. Devemos descomplicar os conceitos para lidar com a saúde mental. Através do conhecimento, podemos praticar os cuidados com a mente e prevenir transtornos mentais, partindo da identificação dos primeiros sinais de problemas e do diagnóstico precoce para o encaminhamento adequado.

Um caminho possível é fortalecer a cultura de cuidado no ambiente escolar com o intuito de desenvolver plenamente os potenciais das crianças e jovens. A escola pode — e deve — ser um espaço onde crianças e jovens se desenvolvem plenamente, com apoio emocional e escuta qualificada.

Segundo Bressan, a saúde mental tem a ver com a nossa capacidade de existir, criar relações, produzir, pensar e ter bem-estar. Assim, cuidar da saúde mental muda a forma como vivemos. Que tal trazer a questão da saúde mental para o centro de suas resoluções de ano novo? 

No site do Instituto Ame Sua Mente você encontra um menu de conteúdos gratuitos, em diversos formatos, que abordam a saúde mental, decodificando o conhecimento científico com uma linguagem simples e acessível. 

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