Na mídia
Para disseminar o conhecimento e promover a cultura sobre saúde mental no País, os especialistas do Instituto Ame sua Mente participam de reportagens e entrevistas nos diversos canais de mídia. Confira!
Jovens / Crianças / Famílias

Violência nas escolas: especialista alerta para urgência da intervenção diante de casos de bullying
A violência no ambiente escolar voltou a ser tema de debate. O assunto ganhou destaque após a reportagem da Rádio BandNews FM sobre uma adolescente de 15 anos, bolsista de um colégio tradicional de São Paulo. Ela foi vítima de racismo e homofobia por parte de colegas. Segundo a família, as ofensas eram constantes. Além disso, mesmo após diversas tentativas de contato com a escola, nenhuma medida efetiva foi tomada.
No final de abril, a jovem foi encontrada desacordada no banheiro da instituição. Trata-se de um possível caso de tentativa de suicídio. Esse episódio evidencia, portanto, os graves impactos da violência emocional e simbólica na saúde mental de adolescentes.
Em entrevista à BandNews, o psiquiatra Gustavo Estanislau — especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente — ressaltou que é essencial agir imediatamente diante dos primeiros sinais de bullying. Segundo Estanislau, “situações de violência, por menores que pareçam, tendem a se intensificar quando negligenciadas. A intervenção precoce é fundamental”, alertou.
Além das vítimas diretas, a violência escolar também afeta os estudantes que testemunham os episódios. Inclusive, dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos mostram que, mesmo os jovens que apenas observam essas situações, têm a saúde mental prejudicada. O psiquiatra reforçou que o trabalho de prevenção precisa envolver toda a comunidade escolar — educadores, famílias e alunos.
A reportagem ainda apresentou outros casos de preconceito em diferentes instituições de ensino. Esses relatos reforçam, assim, a importância de uma inclusão real e de uma escuta ativa por parte das escolas. O Colégio Mackenzie, onde ocorreu o caso principal, informou que está apurando a situação e oferecendo suporte à família.
Por isso, em uma sociedade cada vez mais conectada, combater a violência exige ação conjunta, empatia e uma mudança cultural nas escolas.

As telas e a hiperconexão – TV BRASIL
Em entrevista à TV Brasil, o psiquiatra Pedro Pan, especialista do Instituto Ame Sua Mente, alertou para os efeitos da hiperconexão entre o mundo real e o digital. Hoje, o uso de dispositivos móveis cresce de forma acelerada. O Brasil, por exemplo, já soma 480 milhões de aparelhos em uso. Como consequência, a dependência tecnológica se tornou um desafio importante para a saúde mental — especialmente entre crianças e adolescentes.
Segundo Pedro Pan, o excesso de estímulos digitais sobrecarrega a atenção e a memória. Além disso, o cérebro passa a priorizar recompensas imediatas, como likes e notificações, em vez de manter o foco em tarefas essenciais. Por isso, adolescentes que passam muitas horas no celular apresentam maior risco de ansiedade, depressão e baixo desempenho escolar.
Para combater esse problema, desde 2024, uma lei federal proíbe o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula. Dessa forma, busca-se reduzir distrações e melhorar a aprendizagem. Além disso, a medida incentiva interações presenciais entre os estudantes e combate a dependência digital, que pode causar isolamento e dificuldade de concentração. Para encontrar equilíbrio, Pedro Pan recomenda definir limites diários para o uso das telas, além de priorizar atividades offline, como esportes e brincadeiras ao ar livre. Também é fundamental conversar com os jovens sobre os riscos do uso excessivo.
Portanto, a hiperconexão é um problema crescente, mas, com consciência e políticas adequadas, é possível reconectar-se ao que realmente importa.

Felicidade no trabalho: Andréa Regina explica os desafios e possibilidades – NEXO

A busca pela felicidade no ambiente corporativo tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente com o surgimento de cargos como a chamada “diretoria da felicidade”. Mas será que é realmente possível garantir esse sentimento no contexto profissional? Para refletir sobre essa questão, a especialista Andréa Regina, diretora executiva do Instituto Ame Sua Mente, analisa o tema para o Nexo.
O que realmente define a felicidade no trabalho?
De acordo com Andréa Regina, a felicidade no ambiente profissional não está relacionada apenas a benefícios ou recompensas materiais. Pelo contrário, ela está profundamente ligada a fatores como:
Segurança psicológica, ou seja, o poder de se expressar sem medo de julgamento ou punição;
Estado de flow, que é a sensação de imersão e satisfação durante a realização de tarefas significativas;
Lideranças humanizadas, que influenciam diretamente a vivência dos colaboradores — segundo estudos, representam cerca de 80% da satisfação ou insatisfação no trabalho.
Além disso, a especialista destaca que:
Não existe empresa 100% feliz — frustrações e conflitos fazem parte do processo de crescimento individual e coletivo;
A postura da liderança é decisiva — gestores autoritários ou despreparados podem comprometer gravemente o clima organizacional;
Políticas de inclusão, comunicação aberta e atenção à saúde mental são pilares fundamentais para promover bem-estar real no trabalho.
Andrea: uma carreira dedicada ao bem-estar corporativo
Com formação em Educação pela USP, MBA em Administração pela FGV e especialização em Promoção da Saúde pela FM-USP, Andréa Regina atua hoje à frente do Instituto Ame Sua Mente. A partir de sua experiência, ela promove estratégias para tornar os ambientes corporativos mais saudáveis, inclusivos e comprometidos com a saúde emocional de seus colaboradores.
A felicidade no trabalho vai além de modismos – exige mudanças estruturais na cultura organizacional. Quer saber mais? Confira a análise completa no Nexo.
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Instituto Ame Sua Mente é selecionado pelo Stanley Creators Fund para expandir projeto de saúde mental nas escolas – VEJA SP
O Instituto Ame Sua Mente foi a única organização da América do Sul escolhida para receber o apoio do Stanley Creators Fund 2025. Esse é o programa de subsídios da marca Stanley 1913. O prêmio é de US$ 50 mil, cerca de R$ 280 mil. Todo o valor será destinado à expansão do projeto Ame Sua Mente na Escola.
Segundo Rodrigo Bressan, psiquiatra e presidente-fundador do Instituto, o reconhecimento tem um peso especial. “Para um instituto jovem, com apenas cinco anos, ser o único selecionado na América do Sul é motivo de orgulho. Também é uma validação do nosso trabalho”, afirmou em entrevista à revista Veja São Paulo.
No total, o Stanley Creators Fund selecionou oito iniciativas de diferentes países. Todas apresentam soluções inovadoras para desafios sociais urgentes. Entre as organizações premiadas estão a sul-africana SafeBAE, que combate a violência sexual nas escolas, e a suíça SprinACT, criadora de um chatbot de apoio a vítimas de violência doméstica.
“O processo de seleção foi extremamente cuidadoso. Por isso, quando recebemos o resultado, a alegria contagiou a todos”, contou Bressan. Para o Instituto Ame Sua Mente, esse recurso será fundamental. Assim, será possível ampliar as ações junto a educadores em São Paulo e, gradualmente, em outros estados.
O projeto Ame Sua Mente na Escola capacita educadores para promover saúde mental. Além disso, ajuda a combater o preconceito e a prevenir transtornos mentais graves no ambiente escolar. Ou seja, por meio do conhecimento, o Instituto fortalece o educador para lidar com os desafios diários. Por fim, o programa também cuida do bem-estar dos próprios educadores.
Desenvolvida por especialistas em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, a formação é 100% online. Além disso, o curso é formado por 8 módulos e aborda temas como autocuidado, depressão, ansiedade e TDAH.

Educadores no cuidado da Saúde Mental – Projeto Ame Sua Mente na Escola – SPLASH UOL

O Instituto Ame Sua Mente está transformando a abordagem da saúde mental nas escolas paulistas. Com 7.500 profissionais já capacitados, o programa fortalece o papel dos educadores no cuidado da saúde mental, oferecendo 5.000 vagas gratuitas para professores, gestores e psicólogos da rede estadual de São Paulo. As inscrições estão abertas até 22 de abril no site da EFAPE.
Impacto do “Ame Sua Mente” para Educadores no cuidado da Saúde Mental
– Capacitação em 8 módulos. Incluindo depressão, ansiedade, TDAH e bullying.
– Resultados em 2024: 85,6% dos participantes se sentem preparados para identificar problemas mentais em alunos.
– 96,4% reduziram estigmas sobre transtornos psicológicos.
– Mais de 180 mil estudantes impactados indiretamente.
Por Que Apoiar a Saúde Mental nas Escolas?
No Brasil, apenas 20% dos jovens com transtornos mentais recebem tratamento. Sendo assim, essa lacuna evidencia um problema estrutural: escolas e famílias muitas vezes não reconhecem os sinais precoces. Além disso, o preconceito ainda impede que estudantes busquem ajuda. Ou seja, esse cenário se agrava especialmente no ambiente escolar, onde dificuldades emocionais podem se transformar em:
Dificuldades de aprendizagem
Evasão escolar.
Prejuízos na convivência e no desenvolvimento socioemocional
Impactos que se estendem para a vida adulta. Ou seja, afetando trabalho, autoestima e autonomia
Por isso, iniciativas voltadas para a formação de educadores têm ganhado importância crescente. A matéria destaca que, ao capacitar professores, gestores e demais profissionais da rede pública, o programa Ame Sua Mente na Escola fortalece a capacidade das instituições de reconhecer sinais de sofrimento. Além disso, de agir de forma acolhedora e orientar os estudantes para caminhos de cuidado.
O Instituto Ame Sua Mente atua diretamente nesse desafio, oferecendo uma formação gratuita que promove prevenção, autocuidado e acolhimento. Portanto, pilares que, segundo especialistas, podem transformar o clima escolar e reduzir significativamente o impacto dos transtornos mentais entre adolescentes e jovens. Sendo assim, ao ampliar o repertório dos educadores no cuidado da saúde mental, a iniciativa contribui para criar ambientes mais seguros. Além de, mais humanos e preparados para lidar com as demandas emocionais que emergem diariamente nas escolas.
Apoiar a saúde mental no contexto educacional não é apenas uma ação complementar. É uma estratégia essencial para reduzir sofrimento, aumentar a permanência escolar. Além disso, de promover desenvolvimento integral.
Portanto, faça parte dessa mudança! Inscreva-se e ajude a construir uma educação que realmente ama a mente.
Confira a matéria completa no Portal Uol!

Trabalho: número de afastamentos segue crescendo – TVT News

Em entrevista à TVT, o psiquiatra Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, destacou o crescimento de afastamentos do trabalho por questões de saúde mental, como ansiedade e depressão – só em 2023, foram 470 mil casos.
Estanislau explicou que a sobrecarga de estímulos (trabalho, mensagens, redes sociais) mantém o cérebro em alerta constante durante o trabalho, reduzindo produtividade e aumentando o cansaço. A falta de tempo para necessidades básicas – como dormir, alimentar-se e ter lazer – agrava o problema.
Família e Trabalho: O Círculo Vicioso
O especialista relacionou a jornada exaustiva dos pais à dificuldade de acompanhar filhos, especialmente adolescentes. Com pais ausentes ou exaustos, jovens buscam apoio em redes sociais, expondo-se a riscos. A falta de diálogo em casa, muitas vezes causada por escalas de trabalho abusivas, prejudica o desenvolvimento emocional.
Instituto Ame Sua Mente: Promovendo Saúde Mental
O instituto, onde Estanislau atua, desenvolve capacitações para educadores e famílias, focando em prevenção e humanização do cuidado. Ele criticou a falta de políticas públicas efetivas e defendeu maior investimento em saúde mental no SUS para evitar custos sociais e econômicos futuros.

Drogas saborizadas: O perigo por trás do apelo aos jovens – ESTADÃO
A psicóloga Clarice Madruga, especialista de saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, alerta para o para o avanço preocupante do consumo de drogas saborizadas entre adolescentes. Ela explica em entrevista ao Estadão, que substâncias como vapes, “neta” (canetas de maconha) e bebidas alcoólicas doces usam sabores infantis para atrair jovens. Dessa forma, mascaram riscos sérios e pouco conhecidos.
Segundo Clarice, “não importa o sabor, se é doce ou não: é uma substância psicoativa que causa danos muitas vezes irreversíveis, como dificuldades cognitivas, psicoses e até risco suicida.” Ela acrescenta que o uso precoce gera efeitos nocivos e, muitas vezes, irreversíveis. “O uso precoce pode levar a dificuldades cognitivas e emocionais que comprometerão a vida adulta.”
Por que as drogas estão mais “saborosas”?
Hoje, os sabores funcionam como estratégia de mercado. Primeiro, opções como algodão-doce, frutas e baunilha encantam e criam a falsa ideia de inofensividade. Em outras palavras, esses aromas infantis reduzem a percepção de risco e, como consequência, facilitam o início do consumo.
Segundo Clarice, “o adolescente busca pertencimento e aceitação no grupo; por isso, quando o consumo é estimulado pelo meio, ele terá dificuldade em recusar”. Prova disso é que o uso precoce segue em alta: 16,8% dos adolescentes brasileiros já experimentaram cigarros eletrônicos (PeNSE, 2019). Além disso, começar tão cedo aumenta em cinco vezes o risco de dependência na vida adulta.
Como Proteger os Jovens das Drogas Saborizadas?
De acordo com Clarice, a proteção começa pelo diálogo. Ela orienta que o tema não deve ser introduzido precocemente. “Para crianças abaixo dos 12 anos, a abordagem deve ser reativa, esclarecendo dúvidas sem discursos moralistas.”
Após essa primeira conversa, entram em cena alguns fatores essenciais para proteger os jovens. Em primeiro lugar, é preciso manter um diálogo baseado em evidências, explicando de forma clara o que cada substância faz no corpo. Também é importante o apoio emocional, já que fortalecer a autoestima e a autonomia ajuda o adolescente a lidar melhor com pressões externas.
A psicóloga aprofunda essa reflexão ao afirmar que “é nessa fase do desenvolvimento que os jovens mais buscam aprovação do grupo e, justamente por isso, ficam mais vulneráveis a agir de forma controversa ao que gostariam de verdade.”
Neste sentido, desenvolver a assertividade é fundamental, pois é essa habilidade que permite ao jovem dizer “não” quando necessário. Clarice lembra que “a necessidade de pertencimento dita muitas atitudes. Com fortalecimento da autoestima e da identidade, ele começa a dizer ‘não’.”
O papel das políticas públicas em casos como as drogas saborizadas
Clarice reforça que as famílias não conseguem enfrentar o problema sozinhas. “As políticas regulatórias, como fiscalização e taxação, são essenciais para reduzir o acesso e minimizar os danos.”
O perigo pode até vir disfarçado em sabores doces. Mesmo assim, os riscos são reais e crescentes. A proteção dos adolescentes depende de uma ação conjunta entre famílias, educadores e governos. Além disso, exige ambientes seguros, diálogo constante e políticas públicas firmes.
Em resumo, o perigo está nos detalhes: embalagens coloridas e sabores atraentes escondem riscos sérios. Combater esse cenário pede compromisso coletivo.

Dia Nacional do combate ao Bullying – TVT NEWS

No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, dados alarmantes revelam que mais de 10% dos estudantes brasileiros já sofreram algum tipo de violência escolar. Isso representa mais de 6,5 milhões de crianças e adolescentes afetados por bullying e cyberbullying. Porém, esses números podem ser ainda maiores devido à subnotificação.
A psicóloga Ana Carolina D’Agostini, especialista do Instituto Ame Sua Mente, participou de uma matéria na TVT News para discutir os impactos do bullying na saúde mental e estratégias de prevenção. Veja, segundo ela:
“Estamos falando de sofrimento real, que afeta o rendimento escolar, a autoestima. E pode gerar quadros graves de depressão e ansiedade.”
Porque é tão importante falar do Dia Nacional de combate ao Bullying?
O bullying é uma violência persistente e sistemática, que vai além de um conflito pontual. Sendo assim, ele pode se manifestar por meio de:
– Agressões físicas
– Humilhações verbais
– Exclusão social
– Cyberbullying
Em 2023, o Código Penal passou a tipificar o bullying como intimidação sistemática. Portanto, as penas podem chegar a 4 anos de prisão em casos de cyberbullying.
Sendo assim, falar sobre bullying mais do que denunciar agressões. É construir uma cultura de respeito, fortalecer políticas de prevenção. Além disso, apoiar educadores e criar espaços seguros para que crianças e adolescentes possam se desenvolver plenamente. Significa também romper com a lógica da naturalização e ideias, como: “é só brincadeira”, “todo mundo passa por isso” ou “faz parte da infância”.
É por isso que o Dia Nacional de Combate ao Bullying é tão importante. Ele funciona como um lembrete anual da urgência desse debate, mobiliza escolas, famílias e profissionais de saúde mental e reforça que prevenir a violência é responsabilidade coletiva. Ou seja, ao colocar o tema em evidência, o dia busca promover diálogos, ações educativas e estratégias que realmente transformem o cotidiano de crianças e adolescentes. Assim, garantindo ambientes mais seguros, empáticos e inclusivos.
Grupos Mais Vulneráveis
Estudantes bolsistas, meninas e jovens LGBTQIAPN+ estão entre os mais afetados. Portanto, enfrentando ambientes escolares que naturalizam a violência. Ana Carolina D’Agostini destaca:
O enfrentamento começa com o reconhecimento do problema e com a construção de uma cultura escolar que valorize o respeito e a empatia.
Neste Dia Nacional de combate ao bullying, fica a pergunta: como Famílias e Escolas Podem Combater o problema?
– Promover diálogo aberto
– Fortalecer políticas de prevenção nas escolas
– Incentivar a denúncia de casos de violência
– Capacitar educadores para identificar e agir contra o bullying
A live “Escola Segura: O Papel das Famílias e Educadores na Prevenção”, com Ana Carolina D’Agostini e o psiquiatra Gustavo Estanislau, reforçou a importância de uma ação coletiva para criar ambientes escolares mais seguros.
Bullying na Cultura e Conscientização
O tema também ganha destaque em produções como a série Adolescência (Netflix), que retrata os efeitos na vida dos jovens. Ou seja, a conscientização é o primeiro passo para transformar as escolas em espaços inclusivos e livres de violência, e séries como essas ajudam nesse processo.

Como as Telas Afetam Nossa Saúde Mental? – TVT NEWS

A revolução digital transformou a forma como vivemos, com mais de 480 milhões de dispositivos digitais em uso no Brasil – uma média de 2,2 aparelhos por pessoa, segundo a FGV. As telas dominam nosso cotidiano, oferecendo um fluxo infinito de informações. Porém, também gerando desafios para nossa saúde mental.
Em entrevista à TVT News, o psiquiatra Pedro Pan, especialista do Instituto em Saúde Mental, alerta sobre os impactos do excesso de telas no cérebro:
“Fomos evoluindo como sociedade, assumindo muitas tarefas ao mesmo tempo. Mas o cérebro não conseguiu acompanhar toda essa demanda que a tecnologia trouxe.”
Os Perigos das Telas na Primeira Infância
Dados do Cetic revelam que 44% das crianças de 0 a 2 anos já têm acesso à internet. Dados do Cetic mostram que 44% das crianças de 0 a 2 anos já têm acesso à internet. Ou seja, um número que revela não apenas a disseminação dos dispositivos, mas também a dificuldade das famílias em estabelecer limites saudáveis para essa faixa etária tão sensível.
Em primeiro lugar, é importante lembrar que a primeira infância é um período crucial para o desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social. Sendo assim, a exposição precoce às telas pode interferir justamente nas experiências que estimulam essas áreas. Ou seja, como o brincar livre, a interação com adultos e a exploração do ambiente. Quando a tecnologia substitui esses estímulos, o desenvolvimento global da criança pode ser prejudicado.
Além disso, o psiquiatra Pedro Pan reforça que a arquitetura das plataformas digitais é pensada para capturar e manter a atenção. Mesmo quando isso contraria as necessidades de desenvolvimento infantil. Segundo ele:
“As plataformas são projetadas para viciar. O modelo de negócio delas é o engajamento, e isso custa nossa atenção e saúde mental.”
Assim, discutir os perigos das telas na primeira infância não é apenas alertar sobre riscos imediatos — é também promover práticas mais saudáveis de convivência digital, garantindo que o uso da tecnologia aconteça de forma equilibrada e alinhada às necessidades reais do desenvolvimento infantil.
O psiquiatra Pedro Pan destaca que a exposição precoce pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e emocional.
Como as Telas Afetam Jovens e Adultos?
– Redução da concentração: A fragmentação de conteúdo dificulta a formação de memórias sólidas.
– Ansiedade e dependência: Casos como o do estudante Leonardo Ramos, que chegou a passar 14 horas por dia no celular, mostram como o vício em telas prejudica a produtividade.
– Impacto nas escolas: A nova lei que proíbe celulares em salas de aula busca combater a distração. Porém, muitos jovens, como Isabella Gobbo, ainda lutam para equilibrar o uso após as aulas.
É Possível Uma Relação Saudável?
Segundo Pedro Pan, o segredo está no equilíbrio:
– Limitar o tempo de uso, especialmente entre crianças.
– Priorizar interações sociais e atividades offline.
– Conscientização sobre os mecanismos de vício das redes sociais.
Ou seja, a discussão sobre telas e saúde mental está só começando. Portanto, enquanto a tecnologia avança, especialistas como Pedro Pan reforçam a necessidade de usá-la com moderação.
Quer saber mais sobre os efeitos das telas? Acompanhe a matéria completa e os insights do psiquiatra Pedro Pan no Caminhos da Reportagem.

Jogos de apostas: adolescentes são os mais vulneráveis – ESTADÃO
A matéria publicada no Estadão apresenta dados recentes do Ministério da Justiça sobre o crescente número de adolescentes apostadores que já demonstram sinais de dependência. Além disso, o levantamento revela um cenário alarmante: nada menos que 55,2% dos jovens entre 14 e 17 anos que apostam apresentam indícios claros de vício — um índice consideravelmente superior ao observado na população adulta. Diante desse quadro preocupante, o psiquiatra Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente faz um alerta importante: é urgente reconhecer os riscos que esse fenômeno representa para a saúde mental da juventude brasileira.
Fatores de Vulnerabilidade em Adolescentes
A matéria mostra que a neurociência identifica quatro aspectos críticos que tornam os jovens especialmente suscetíveis. Em primeiro lugar, há o desenvolvimento incompleto do córtex pré-frontal, o que compromete o controle de impulsos. Além disso, observa-se uma hiperatividade do sistema de recompensa cerebral. Somam-se a isso a maior propensão a comportamentos impulsivos e a dificuldade em avaliar consequências de longo prazo. Esses fatores, combinados, tornam os adolescentes alvos fáceis para as armadilhas do jogo online.
O Impacto das Plataformas de Apostas
Nos últimos anos, as apostas online criaram um ambiente de risco sem precedentes. Por exemplo, há exposição constante através de redes sociais e plataformas de streaming. Adicionalmente, as estratégias de marketing são agressivas, muitas vezes utilizando ídolos esportivos como forma de atrair jovens. Outro ponto crítico é a fragilidade nos mecanismos de verificação de idade, que frequentemente falham. Por fim, as interfaces são projetadas para estimular o engajamento contínuo, tornando o abandono da prática ainda mais difícil. Como consequência direta, os números revelam a gravidade da situação. Cerca de 22,4% dos jovens apostadores desenvolvem problemas financeiros graves. Além disso, 33% apresentam quadros de ansiedade ou depressão. Em paralelo, houve um aumento de 170% em casos de endividamento com agiotas. Da mesma forma, observou-se um crescimento de 85% na evasão escolar relacionada a apostas. Esses dados, portanto, reforçam a urgência de ações concretas.
Estratégias de Prevenção e Enfrentamento
Especialistas recomendam medidas urgentes: 1. Fortalecimento da regulamentação sobre publicidade 2. Implementação de sistemas eficazes de verificação de idade 3. Desenvolvimento de programas educacionais nas escolas 4. Expansão de serviços de apoio psicológico especializado 5. Engajamento dos pais no monitoramento de atividades online
“Estamos diante de um desafio complexo que exige ação coordenada”, afirma Estanislau. “As apostas online representam uma ameaça significativa ao desenvolvimento saudável dos jovens, com consequências que podem perdurar por toda a vida adulta.”

Saúde Mental dos Jovens: Como as Escolas Podem Ajudar? – Veja São Paulo

A série “Adolescência” (Netflix) chocou ao mostrar um jovem “comum” cometendo um crime brutal, levantando questões urgentes sobre saúde mental, bullying e influência digital. Especialistas, incluindo Rodrigo Bressan, psiquiatra e presidente do Instituto Ame Sua Mente, alertam: escolas têm papel crucial na prevenção da saúde mental dos jovens.
O Perigo Invisível: Isolamento e Redes Sociais
A série retrata como jovens como Jamie (personagem principal) podem ser influenciados por comunidades online tóxicas, como os “incels” (celibato involuntário), que propagam ódio e frustração.
Bressan destaca: “Esses comportamentos passam despercebidos porque ocorrem no virtual – pais e educadores não enxergam o risco”.
O Que as Escolas Podem Fazer quanto a saúde mental dos Jovens?
- Promover diálogo aberto sobre redes sociais, bullying e saúde mental.
- Criar espaços de acolhimento com psicólogos para identificar alunos em risco.
- Envolver os pais no ambiente escolar, incentivando supervisão ativa da vida online.
- Usar esportes e atividades coletivas para fortalecer autoestima e socialização.
#Jovens #SaúdeMental #Adolescência #Escolas #RodrigoBressan
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Adolescência e o risco das comunidades incels – FOLHA DE S. PAULO

A adolescência é uma fase de intensas transformações emocionais, sociais e cognitivas. Nesse período, muitos jovens buscam pertencimento. No entanto, essa busca pode levá-los a comunidades perigosas online — como os fóruns de incels, tema central da série Adolescência, da Netflix.
A produção acompanha a história de um adolescente acusado de assassinato e mostra como esses grupos podem moldar a visão de mundo dos jovens, influenciando pensamentos e comportamentos. Por isso, a série acende um alerta importante sobre os riscos desse tipo de interação.
O psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista em saúde mental do Instituto Ame sua Mente, destaca a importância do diálogo e da escuta ativa com os adolescentes. Além disso, mudanças no comportamento e o uso excessivo das redes sociais devem ser acompanhados de perto por famílias, educadores e profissionais de saúde. Desta forma, é possível agir antes que situações mais graves aconteçam.
Racismo, Machismo e antipatriota
A entrada precoce em fóruns incels — onde são comuns discursos de ódio contra mulheres, racismo e rejeição ao Brasil — evidencia como o ambiente digital pode impactar negativamente o desenvolvimento emocional dos adolescentes. Assim, esses espaços acabam se tornando ainda mais perigosos para quem já se sente isolado ou incompreendido.
Por outro lado, pesquisas revelam que muitos jovens da geração Z, que estão justamente passando por essa fase, já compartilham ideias conservadoras e distorcidas sobre o papel das mulheres. Expressões como “masculinismo”, “regra 80/20” e ataques à igualdade de gênero circulam com frequência em vídeos curtos e fóruns fechados. Muitas vezes, esse tipo de conteúdo ganha visibilidade graças a algoritmos que favorecem discursos radicais.
Além disso, frustração e isolamento — sentimentos intensificados durante a pandemia — tornam os adolescentes ainda mais suscetíveis a ideologias extremistas. Por esse motivo, oferecer apoio emocional, fortalecer vínculos e incentivar o pensamento crítico desde cedo são atitudes fundamentais.
Entender os riscos digitais na adolescência é um passo essencial para prevenir danos emocionais e sociais duradouros. Nesse sentido, a série e a análise de especialistas, como Gustavo Estanislau, reforçam a urgência de abordagens mais responsáveis e cuidadosas na promoção da saúde mental dos adolescentes.
Confira a matéria completa através do link!
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Série “Adolescência” na Netflix: Escolas de SP Alertam sobre Riscos da Internet – Metropoles

A série “Adolescência”, da Netflix, virou ferramenta de conscientização em escolas de São Paulo. A produção, que expõe como redes sociais e conteúdos misóginos influenciam comportamentos violentos entre jovens, está sendo indicada a pais e educadores.
Por Que as Escolas Estão Recomendando a série “Adolescência”?
“Implacavelmente realista”, a série mostra a “presença ausente” dos pais – estar em casa não significa proteção real para adolescentes.
Aborda machismo, bullying e riscos online, temas urgentes no ambiente escolar.
Colégios como Camino School e Miguel de Cervantes destacam a importância de debater o tema em família.
O Papel dos Pais e da Escola
Segundo Ana Carolina, psicóloga do Instituto Ame Sua Mente, a internet é como “enviar adolescentes a Marte sem supervisionar”. Ela reforça:
Educação midiática é essencial – pais e escolas devem entender termos como “incel” e grupos de ódio online.
Presença ativa (não apenas física) faz diferença: ouvir, debater e orientar sobre empatia e segurança digital.
Adolescência Hoje: Desafios Reais
A série escancara riscos já discutidos nas escolas:
Influência tóxica de redes sociais no comportamento.
Falta de diálogo em casa aumenta vulnerabilidade.
Escolas devem agir, mesmo sem ter “todas as respostas”.

O GLOBO- 25.02.25
O GLOBO: ‘Family link’: saiba quais são e como usar as ferramentas que ajudam a impor limite no uso de telas pelos filhos
Entrevistado: Pedro Pan
(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

OPINIÃO TV CULTURA – 31.01.25
ESTADÃO: Bullying e cyberbullying não são brincadeiras. São crimes.
Entrevistado: Pedro Pan

ESTADÃO- 31.01.25
ESTADÃO: Alunos do colégio Santa Cruz suspensos por suspeita de bullying: veja o que se sabe até agora
Entrevistado: Ana Carolina D`Agostini
(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

TV CULTURA – 21.12.24

FOLHA DE SÃO PAULO – 12.12.24
FOLHA DE SÃO PAULO: Escola e celular: educadores e médicos comemoram banimento
Entrevistado: Rodrigo Bressan
(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

RÁDIO CBN – 08.12.24

PORVIR – 25.11.24
PORVIR: BETS nas escolas: o papel da educação financeira para alertar sobre riscos
Entrevistado: Gustavo Estanislau

PORVIR – 22.11.24

ESTADÃO – 13.11.24
ESTADÃO: As BETS entre crianças e adolescentes
Entrevistado: Gustavo Estanislau
(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

ESTADÃO – 31.10.24
ESTADÃO: Pais helicópteros: “Filhos criados com superproteção não sabem se defender nem se relacionar”
Entrevistado: Gustavo Estanislau
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OPINIÃO/TV CULTURA- 25.10.24

PODCAST COMO VAI VOCÊ- 17.10.24

VEJA SÃO PAULO – 11.10.24
VEJA SÃO PAULO: Educação emocional auxilia no desenvolvimento das crianças
Entrevistado: Rodrigo Bressan
(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

PODCAST RAPLAGO – 08.10.24
PODCAST REPLAGO: Como as competências socioemocionais são trabalhadas no acampamento de férias
Entrevistado: Pedro Pan

REVISTA GAMA – 04.10.24

FOLHA DE SÃO PAULO- 02.10.24
FOLHA DE SÃO PAULO: Professores relatam agressão de alunos ao impedir uso de celular em sala de aula
Entrevistado: Rodrigo Bressan
(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

REVISTA GAMA 29.09.24
REVISTA GAMA: As estratégias das escolas para fortalecer a saúde mental de crianças e jovens
Entrevistado: Rodrigo Bressan
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TV CULTURA: Ansiedade em crianças: qual a saída?
RÁDIO CBN : Brainrot e a podridão mental
OPINIÃO/TV CULTURA: Bullying e Cyberbullying não são brincadeira
PODCAST COMO VAI VOCÊ: Saúde mental nas escolas
REVISTA GAMA: Saúde mental também se aprende na escola?



