Na mídia

Para disseminar o conhecimento e promover a cultura sobre saúde mental no País, os especialistas do Instituto Ame sua Mente participam de reportagens e entrevistas nos diversos canais de mídia. Confira!

Prevenção / Bem Estar

Saúde mental nas escolas: um pilar essencial para o aprendizado e o bem-estar

Saúde mental nas escolas: um pilar essencial para o aprendizado e o bem-estar

Saúde mental nas escolas

O tema da saúde mental nas escolas ganha cada vez mais espaço nas discussões sobre educação e bem-estar. A reportagem do Estadão mostra como instituições de ensino têm desenvolvido projetos que fortalecem o acolhimento emocional e o desenvolvimento socioemocional dos alunos. Essas iniciativas, por sua vez, já geram impactos positivos no clima escolar e nas relações cotidianas.

Saúde mental nas escolas: base para o aprendizado e desenvolvimento

Cuidar da mente é parte essencial do processo de aprender. Afinal, quando a escola reconhece que o bem-estar emocional influencia diretamente a concentração, a criatividade e as relações, o aprendizado se torna mais significativo. Além disso, a atenção à saúde mental nas escolas contribui para formar ambientes mais seguros e abertos ao diálogo — e, consequentemente, alunos mais engajados e confiantes.

Na matéria, o psiquiatra infanto-juvenil Gustavo Estanislau, especialista do Instituto Ame Sua Mente, destaca que a promoção da saúde mental deve estar integrada à rotina escolar. Segundo ele, não se trata de um tema paralelo, mas sim de um eixo estruturante para o desenvolvimento integral dos estudantes. Desse modo, ao criar espaços de escuta e fortalecer vínculos, a escola ajuda a reduzir o estigma em torno dos transtornos mentais, além de estimular atitudes de cuidado.

Práticas que transformam a saúde mental nas escolas

Entre as ações citadas estão rodas de conversa, capacitação de educadores e suporte psicológico contínuo. Como resultado, escolas que adotam essas práticas observam melhora no desempenho acadêmico, redução de conflitos e fortalecimento das relações de confiança. Ao mesmo tempo, essas iniciativas reforçam a ideia de que o cuidado emocional não é um complemento, mas parte essencial da formação humana.

Promover a saúde mental nas escolas é investir no futuro. Quanto mais as instituições cultivam empatia, escuta e presença, mais cumprem seu papel de formar não apenas bons estudantes, como também pessoas conscientes, solidárias e emocionalmente saudáveis.

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Setembro Amarelo e Saúde Mental: por que falar sobre o cuidado masculino é urgente

Setembro Amarelo e Saúde Mental: por que falar sobre o cuidado masculino é urgente

Setembro Amarelo e Saúde Mental

O Setembro Amarelo é um mês de conscientização dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da vida.
Mais do que uma campanha simbólica, é um chamado à ação. Seu objetivo é fortalecer o diálogo sobre saúde mental em todas as fases da vida — especialmente entre os homens.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, quase 80% das mortes por suicídio no Brasil ocorreram entre homens. A taxa é cerca de quatro vezes maior do que a registrada entre as mulheres. Por isso, é urgente falar sobre Setembro Amarelo e saúde mental masculina. Para avançar nesse tema, é preciso reconhecer os fatores sociais, culturais e emocionais que ainda dificultam a busca por ajuda.

Em entrevista ao portal Terra, o psiquiatra infantojuvenil e especialista do Instituto Ame Sua Mente, Dr. Gustavo Estanislau, destacou um ponto importante. Segundo ele, muitos homens ainda associam saúde mental à fraqueza ou “frescura”.

“Vivemos em uma cultura que associa saúde mental à fragilidade de caráter. Muitos homens não se sentem à vontade para admitir que não estão bem”, explica o especialista.

Além disso, expressões como “homem não chora” ou “engole o choro” reforçam uma ideia equivocada de força. Como resultado, essa pressão social faz com que a maioria dos homens ignore sinais de sofrimento e procure ajuda apenas quando o quadro já está agravado — o que, por sua vez, aumenta os riscos e dificulta o tratamento.

A importância da educação emocional desde a infância

Segundo o psiquiatra, a prevenção deve começar cedo. “Precisamos criar espaços onde meninos possam falar sobre emoções — tristeza, raiva, medo, alegria. Quando aprendem a reconhecer o que sentem, tornam-se adultos mais abertos ao diálogo e ao cuidado”, diz.

Nesse sentido, promover rodas de conversa e educação socioemocional é uma forma de construir uma cultura de confiança e acolhimento, essencial para a promoção da saúde mental.

Durante o Setembro Amarelo, campanhas e instituições como o Instituto Ame Sua Mente reforçam uma mensagem fundamental: cuidar da mente é um ato de coragem.

Afinal, falar sobre saúde mental e procurar ajuda não é sinal de fraqueza — pelo contrário, é o primeiro passo para valorizar a vida e romper o silêncio que ainda cerca tantos homens.

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Então, acesse o blog do Instituto Ame Sua Mente e descubra conteúdos, dicas e ações que inspiram o cuidado com a mente todos os dias.

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Saúde mental periférica: o impacto da desigualdade e da violência no bem-estar psicológico

Saúde mental periférica: o impacto da desigualdade e da violência no bem-estar psicológico

saúde mental periférica

A pandemia da COVID-19 ampliou o debate sobre a saúde mental periférica e os desafios de diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais no Brasil. De acordo com estudos da UERJ e da UFRGS, houve aumento de 90% nos casos de depressão e 80% de ansiedade entre os brasileiros após 2020. Esses números escancaram a urgência do tema e evidenciam o impacto direto da desigualdade na saúde emocional da população.

Nesse contexto, o pesquisador Marcelo Batista Nery, do Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP) e coordenador do Centro Colaborador da OPAS/OMS, destaca que o crescimento desses transtornos está ligado não apenas à maior visibilidade e conscientização, mas também às condições sociais e econômicas da população.

Por exemplo, violência urbana, pressões financeiras e desigualdade de acesso a serviços básicos estão entre os principais fatores que comprometem a saúde mental periférica. Como consequência, o cotidiano nas regiões vulnerabilizadas torna-se ainda mais desafiador e emocionalmente desgastante.

Além disso, pesquisas do Brazilian High-Risk Cohort Study (BHRC) apontam que experiências de ameaça — como violência, bullying e abuso — estão fortemente associadas ao surgimento de sintomas psiquiátricos.
Em paralelo, privações materiais também afetam funções cognitivas como atenção, memória e aprendizado, prejudicando o desempenho escolar e profissional.

Por outro lado, moradores de periferias vivem sob exposição constante a esses riscos, acumulando múltiplos fatores de vulnerabilidade. Entre eles, estão a pobreza, o estigma social, a dificuldade de acesso a serviços básicos e a alta incidência de adversidades desde a infância. Essas condições, somadas, intensificam o sofrimento psíquico e tornam a saúde mental periférica uma questão estrutural — que exige, portanto, políticas públicas específicas, permanentes e efetivas.

Crianças e adolescentes: os mais afetados pela exposição à violência

Entre os grupos mais impactados estão crianças e adolescentes, que convivem com a violência de forma precoce. Segundo o BHRC, uma em cada cinco crianças brasileiras apresenta algum transtorno mental — e a exposição à violência amplia significativamente esse risco.

As diferenças de gênero também merecem atenção. Meninas tendem a desenvolver sintomas internalizantes, como ansiedade e depressão. Meninos, por outro lado, manifestam sintomas externalizantes, como agressividade e impulsividade.

Saúde mental periférica: acolhimento e o papel dos serviços públicos

A rede pública tem papel essencial na promoção do cuidado. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS), oferecem atendimento gratuito e comunitário. Entre 2013 e 2023, o número de unidades cresceu 42,7%, o que representa um avanço importante.

Apesar do avanço, ainda há desafios significativos: escassez de profissionais, sobrecarga e precarização das condições de trabalho — agravadas pela própria violência urbana que atinge as equipes de saúde.

O psiquiatra Pedro Mario Pan, professor da Unifesp e especialista do Instituto Ame Sua Mente, ressalta que o acolhimento começa com o reconhecimento do sofrimento. Segundo ele, a escuta ativa e sem julgamentos é o primeiro passo para construir uma cultura de cuidado. Para isso, é essencial criar espaços de diálogo e aproximar o serviço público das comunidades.

Saúde mental periférica e políticas públicas: o desafio da equidade

Para Patrícia Marcelino, gestora de projetos do Instituto Cactus, superar as desigualdades em saúde mental requer políticas públicas de longo prazo. Isso porque,  a ausência de políticas consistentes perpetua a exclusão social e aprofunda o adoecimento mental.

A desigualdade social e a violência urbana não afetam apenas o corpo. Elas também deixam marcas profundas na mente. Assim, promover a saúde mental periférica significa garantir que todos, independentemente de onde vivam, tenham direito à escuta, ao cuidado e à esperança.

Fortalecer a rede pública, capacitar profissionais e estimular o diálogo comunitário são passos fundamentais. Somente assim o cuidado pode se tornar uma realidade acessível, contínua e transformadora.

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Bullying e cyberbullying: sinais, prevenção e apoio com foco em saúde mental

Bullying e cyberbullying: sinais, prevenção e apoio com foco em saúde mental

Bullying e cyberbullyingO episódio do podcast Replago contou com a participação da psicóloga e pedagoga Ana Carolina D’Agostini, especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, para discutir um tema urgente: bullying e cyberbullying.

Entendendo o que é Bullying e cyberbullying

De maneira geral, bullying é uma forma de intimidação intencional, repetida e com desequilíbrio de poder.
Ele pode ser físico (agressões, empurrões) ou psicológico (humilhações, apelidos pejorativos, perseguição, exclusão).

Já o cyberbullying amplia o problema para o ambiente digital.  Por isso, ele alcança plateias maiores, pode ocorrer em qualquer momento, e frequentemente envolve anonimato. Além disso, deixa rastros que reativam a dor e dificultam o esquecimento.

Nesse cenário, é fundamental ficar atento a mudanças de comportamento e de rotina de crianças e adolescentes. Alguns sinais comuns incluem: recusa em ir à escola, queixas somáticas (como dores de cabeça ou abdominais) sem causa médica aparente, queda no rendimento, isolamento em atividades de grupo e quietude incomum ou irritabilidade.  Observar esses sinais, portanto, é o primeiro passo para prevenir o agravamento do sofrimento emocional.

Bullying e cyberbullying: como acolher?

Acolher é diferente de resolver pelo outro. A principal recomendação é a escuta genuína. Evite minimizar (“isso é brincadeira”) e também evite agir por impulso (“vou agora ligar para a escola”). Afinal, atitudes precipitadas podem reforçar a sensação de impotência.

Em situações de bullying e cyberbullying, combine com a criança ou o adolescente quais passos seguir. Assim, ela mantém o protagonismo e, ao mesmo tempo, entende que há adultos confiáveis por perto.

No caso específico do cyberbullying, registre evidências (prints, links, datas) e ajuste as configurações de privacidade. Em seguida, bloqueie e denuncie os conteúdos nas plataformas. Combine também com a criança ou o adolescente passos concretos: não reagir no calor do momento, evitar provocações e procurar um adulto de confiança. Por fim, se necessário, acione a escola.

Além do alvo e do autor, existe a plateia — quem presencia, compartilha ou silencia. Fortalecer os espectadores é uma estratégia-chave. Isso porque, ensinar quando e como pedir ajuda (a monitores, professores, coordenação ou responsáveis) transforma o ambiente escolar.

Quando procurar ajuda especializada

Agora, se os sinais persistirem, se houver sofrimento intenso ou risco real (como ideação suicida, automutilação ou retraimento severo), é hora de procurar ajuda. O atendimento psicológico — e, quando indicado, psiquiátrico — favorece a recuperação e fortalece as habilidades socioemocionais.

Vale lembrar: o comportamento agressor também pode ser um pedido de ajuda. Muitas vezes, ele reflete dores não elaboradas, contextos de violência ou busca por validação. Por isso, trabalhar com o autor é parte da solução. Neste sentido, a responsabilização, a reparação e o desenvolvimento de empatia são fundamentais. Punir sem restaurar, ao contrário, tende a deslocar o problema — não a resolvê-lo.

Estresse e saúde mental: o impacto no cotidiano dos educadores

Estresse e saúde mental: o impacto no cotidiano dos educadores

Estresse e saúde mental: o impacto no cotidiano dos educadores

O ritmo acelerado das rotinas escolares tem colocado o tema estresse e saúde mental no centro das discussões sobre o bem-estar docente. Gustavo Estanislau — psiquiatra infanto-juvenil e especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente — tem acompanhado de perto os desafios que educadores enfrentam para equilibrar demandas profissionais e autocuidado.

Nesse contexto, compreender como o estresse se manifesta no cotidiano escolar ajuda a dimensionar seus impactos sobre a saúde mental dos professores. Além disso, esse processo possibilita a busca por soluções mais sustentáveis para o bem-estar da equipe.

Quando o estresse e a saúde mental se encontram na sala de aula

Segundo o especialista, o estresse é uma das manifestações mais comuns entre docentes, seguido por ansiedade e episódios depressivos. “O estresse gera tensão muscular e um funcionamento emocional à flor da pele; a ansiedade leva à antecipação constante de preocupações, e, quando isso se prolonga, surgem desmotivação e desconexão com o trabalho”, explica Estanislau.

Desta forma, muitos educadores chegam ao consultório com queixas de cansaço extremo e sensação de sobrecarga — sintomas que, se não tratados, podem evoluir para síndromes como o pânico.

Para compreender a relação entre estresse e saúde mental, antes de tudo, é fundamental observar a estrutura das escolas e a forma como o tempo é gerido. Com frequência, intervalos curtos, falta de pausas reais e ambientes barulhentos elevam o nível de tensão. Nesse sentido, pequenas mudanças podem fazer uma diferença. Reservar espaços silenciosos e horários protegidos para descanso e alimentação é um bom começo.

Além disso, o psiquiatra alerta para a importância das relações interpessoais. Em muitos casos, quando as famílias deslegitimam o trabalho docente, surge uma sensação de desamparo. Por isso, criar espaços de fala mediados e seguros — com profissionais preparados e regras de respeito — é essencial para que o diálogo fortaleça o vínculo e não amplifique o sofrimento.

Estresse, saúde mental e cultura de cuidado

Estanislau ainda ressalta que formar equipes em temas de saúde mental é um passo estratégico para identificar sinais precoces de sofrimento. “Quando a equipe entende o básico sobre transtornos mentais, passa a reconhecer mudanças de comportamento e sobrecarga também entre colegas”, afirma.

Dessa forma, programas de formação contínua, protocolos de acolhimento e campanhas permanentes de autocuidado ajudam a consolidar uma cultura que valoriza o equilíbrio emocional. Ao mesmo tempo, essas iniciativas reforçam o sentimento de pertencimento e colaboração dentro da escola.

A valorização profissional e a autonomia didática são fatores que preservam o sentido do trabalho e reduzem o estresse. Assim, gestos simples de reconhecimento e liberdade para planejar aulas fortalecem a motivação e o bem-estar. “Quando a escola protege o tempo dos educadores e oferece condições reais de trabalho, ela não apenas previne adoecimento, mas também afirma que ensinar é uma tarefa socialmente valiosa”, conclui.

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Adolescentes e aparência: Gustavo Estanislau analisa os impactos do culto ao corpo entre jovens

Adolescentes e aparência: Gustavo Estanislau analisa os impactos do culto ao corpo entre jovens

Adolescentes e aparênciaA relação entre adolescentes e aparência nunca esteve tão intensa e, em muitos casos, perigosa. Isso acontece porque a pressão por um padrão de beleza, potencializada pelas redes sociais, pela indústria da estética e pelos suplementos alimentares, tem levado jovens a desenvolver comportamentos obsessivos. Como consequência, sua saúde mental e física acaba sendo diretamente afetada. Em entrevista à Revista Gama, o psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista em adolescentes e integrante do Instituto Ame sua Mente, analisou os impactos desse cenário.

Segundo Estanislau, a puberdade é um período de rápidas transformações corporais que pode gerar estranhamento e ansiedade. Diante dessas mudanças, muitos jovens tentam exercer maior controle sobre o corpo, buscando se enquadrar em padrões de beleza como magreza extrema, músculos definidos ou uso excessivo de maquiagem. Nesse contexto, explica, “os adolescentes buscam controlar as transformações do corpo, e entrar em um padrão parece um caminho. A partir daí começam as obsessões”.

Adolescentes e aparência: do suplemento à autoestima

Além disso, a relação entre adolescentes e aparência também se manifesta no uso de substâncias e em práticas de risco. Entre meninos, por exemplo, é comum o consumo precoce de suplementos como whey protein ou energéticos usados como pré-treino. Esses produtos podem causar efeitos colaterais, como acne, crises de ansiedade e desequilíbrios físicos. Já entre meninas, a busca pela magreza costuma ser intensificada pelo uso indiscriminado de medicamentos para emagrecimento.

Estanislau alerta ainda para o impacto emocional desse hiperfoco. Quando a preocupação com o corpo se torna excessiva, pode gerar baixa autoestima, distorção da autoimagem e isolamento social. Ao mesmo tempo, o desejo de aceitação em grupos de pares reforça a pressão para seguir padrões irreais. Dessa forma, a aparência passa a ocupar um lugar central na identidade dos jovens.

Para o especialista, compreender a complexa relação entre adolescentes e aparência exige diálogo, acolhimento e informação. Nesse sentido, pais e educadores devem estar atentos a sinais de sofrimento emocional, como mudanças bruscas de comportamento, obsessões alimentares e uso de substâncias sem orientação. Mais do que impor regras, é essencial construir um espaço de conversa verdadeira. Afinal, todos já passaram por desafios semelhantes na juventude.

O alerta de Gustavo Estanislau reforça, portanto, a importância de olhar para a saúde mental de adolescentes em meio a pressões sociais cada vez mais intensas. Afinal, compreender a relação entre adolescentes e aparência representa um passo fundamental para prevenir transtornos, promover bem-estar e fortalecer uma geração mais saudável.

Redes Sociais e Adultização: Alerta sobre Exploração Infantil

Redes Sociais e Adultização: Alerta sobre Exploração Infantil

Redes Sociais e Adultização

 

 

O deputado federal Reimont (PT-RJ) acionou a Procuradoria-Geral da República pedindo investigação urgente contra o influenciador Hytalo Santos, acusado de exploração sexual infantil e adultização de menores nas redes sociais. O caso veio à tona através de um vídeo do youtuber Felca que viralizou, expondo conteúdos sexualizados com adolescentes.

A psicóloga Ana Carolina D’Agostini, do Instituto Ame Sua Mente, alerta que a internet tornou-se um ambiente de riscos ocultos. “Os perigos vão além de conteúdos explicitamente abusivos, escondendo-se em interações aparentemente normais e em algoritmos que reforçam padrões nocivos”, explica a especialista.

O caso envolve uma adolescente que começou a participar dos vídeos aos 12 anos, sendo gradualmente exposta em situações de dança sugestiva e conteúdo adulto. A psicóloga ressalta que a proteção infantil exige medidas urgentes: “É preciso legislação eficaz, monitoramento constante e diálogo aberto entre famílias, escolas e plataformas digitais”.

As investigações do Ministério Público da Paraíba e do Ministério Público do Trabalho já estão em andamento, analisando possíveis violações do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Adultização na Internet: Um Alerta sobre a Exploração Digital de Crianças e Adolescentes

Adultização na Internet: Um Alerta sobre a Exploração Digital de Crianças e Adolescentes

adultização na internet

 

O fenômeno da adultização precoce de crianças e adolescentes nas plataformas digitais ganhou destaque nacional após o youtuber Felca denunciar o caso do influenciador Hytalo Santos. O vídeo, que acumulou mais de 26 milhões de visualizações em poucos dias, expôs práticas preocupantes de conteúdo adultizado envolvendo menores, reacendendo o debate sobre os limites éticos na produção de conteúdo digital.

O caso em questão revela um cenário alarmante: menores participando de reality shows com temática adulta, envolvidos em situações de dança sugestiva e exposição corporal inadequada. A psicóloga Ana Carolina D’Agostini, especialista do Instituto Ame Sua Mente, explica que a internet pode se tornar um território de riscos invisíveis, onde perigos não se limitam a conteúdos claramente abusivos, mas se escondem em interações aparentemente inofensivas.

Segundo a especialista, crianças expostas sem proteção adequada tornam-se especialmente vulneráveis a abordagens manipuladoras, exploração sexual digital e pressões para corresponder a padrões adultos antes do tempo. Ela destaca que os algoritmos das redes sociais frequentemente reforçam padrões nocivos, criando um ciclo perigoso de exposição a conteúdos inadequados.

As investigações do Ministério Público da Paraíba e do Ministério Público do Trabalho já estão em andamento, apurando possíveis violações do Estatuto da Criança e do Adolescente. Embora o influenciador Hytalo Santos alegue ter o consentimento das mães dos adolescentes, as autoridades questionam a legalidade dessa autorização quando se trata de conteúdos potencialmente danosos.

Ana Carolina D’Agostini defende que é urgente a adoção de medidas de proteção coletiva, incluindo legislação específica e efetiva, monitoramento constante, controle rigoroso de privacidade e diálogo aberto entre famílias, educadores e plataformas digitais. A psicóloga enfatiza que “proteger a infância é um dever compartilhado, e o silêncio diante de crimes virtuais jamais pode ser uma opção”.

O caso já mobiliza o Congresso Nacional, com o presidente da Câmara dos Deputados comprometendo-se a pautar o assunto, demonstrando a urgência de uma regulamentação mais rigorosa para proteger crianças e adolescentes no ambiente digital.

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Projeto Ame sua Mente na Escola fortalece saúde mental de educadores

Projeto Ame sua Mente na Escola fortalece saúde mental de educadores

Projeto Ame sua Mente na Escola

Em reportagem recente, a CNN apresentou o Projeto Projeto Ame sua Mente na Escola como exemplo de inovação no cuidado com a saúde mental. A iniciativa resulta da união entre o Instituto Ame sua Mente e o Centro Paula Souza (CPS).

O curso oferece uma formação inédita para professores, gestores escolares e servidores das Etecs e Fatecs. O objetivo é claro: promover um olhar mais humano e acolhedor diante dos desafios da sala de aula.

A saúde mental de educadores é, sem dúvida, um tema urgente. De acordo com pesquisas recentes, mais de 20% dos professores brasileiros avaliam sua saúde mental como ruim ou muito ruim. Esse cenário se explica, sobretudo, pela sobrecarga de trabalho, pela falta de reconhecimento e, ainda, pelas pressões diárias do ambiente escolar.

Neste contexto, o Ame sua Mente na Escola surge como resposta a essa realidade. O curso, on-line, tem 36 horas de duração e se divide em oito módulos. Entre os temas abordados estão os transtornos de ansiedade, TDAH, protocolos de encaminhamento e estratégias de autocuidado. Além disso, a formação inclui dois encontros ao vivo. Nessas sessões, o psiquiatra e neurocientista Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame sua Mente, aprofunda temas essenciais para o bem-estar dos profissionais da educação.

Segundo Cristiane Alves de Freitas Teixeira, superintendente de Inclusão e Acessibilidade do CPS, o projeto tem como propósito orientar educadores para lidar com questões de saúde mental no ambiente escolar. Assim, é possível evitar agravamentos, fortalecer a rede de apoio e criar uma comunidade mais engajada, empática e preparada.

Curso sobre saúde mental fortalece educadores em iniciativa gratuita

Curso sobre saúde mental fortalece educadores em iniciativa gratuita

curso sobre saúde mentalO curso sobre saúde mental promovido pelo Centro Paula Souza (CPS), em parceria com o Instituto Ame sua Mente, encerrou recentemente suas inscrições, mas já se consolidou como uma iniciativa fundamental para apoiar educadores e gestores da rede pública.

O Ame sua Mente na Escolaé uma formação gratuita voltada a professores, gestores escolares e servidores das Etecs e Fatecs do estado de São Paulo. O programa oferece conteúdos atualizados sobre saúde mental e bem-estar no ambiente escolar.

O curso sobre saúde mental tem 36 horas de carga horária e se organiza em oito módulos online. Os participantes estudam temas como transtornos de ansiedade, TDAH, protocolos de encaminhamento e estratégias de autocuidado. Além disso, o formato digital amplia a participação e reforça o compromisso com a inclusão e a acessibilidade no processo de formação continuada.

Além do conteúdo programática, a iniciativa também oferece dois encontros ao vivo. O psiquiatra e neurocientista Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame sua Mente, conduzirá as atividades. Esses momentos enriquecem a experiência, estimulam reflexões práticas sobre os desafios da sala de aula e destacam o impacto da saúde mental no desenvolvimento dos estudantes.

 

Cursos de Saúde mental para transformar a cultura escolar

Segundo especialistas, investir em cursos para educadores transforma a cultura escolar. Dessa forma, a escola se torna mais humana, acolhedora e preparada para lidar com situações complexas. O encerramento das inscrições não reduz a relevância da ação. Pelo contrário, destaca a necessidade de novas edições e amplia o debate sobre a saúde emocional no contexto educacional.

O curso do CPS e do Instituto Ame sua Mente marca um passo importante e já se consolida como uma iniciativa essencial para apoiar educadores e gestores da rede pública. Isso porque, ele valoriza os profissionais, fortalece a rede escolar e impacta de forma positiva toda a comunidade. Além disso, contribui para criar um ambiente de aprendizagem mais saudável e sustentável.

Ame sua Mente na Escola chega ao Pará

Ame sua Mente na Escola chega ao Pará

ame sua mente Pará

O Ame sua Mente na Escola chega ao Pará. A formação, que recentemente encerrou suas inscrições, nasce da parceria entre a Secretaria da Educação (Seduc) do Pará, o Instituto Ame sua Mente e a Fundação Itaú Social.

Voltado aos servidores da rede pública estadual de ensino, o programa busca apoiar professores, gestores e demais profissionais no enfrentamento das demandas de saúde mental dentro e fora da sala de aula.

Ame sua Mente no Pará 

A formação realizada no Pará conta com carga horária distribuída em oito módulos. Durante o curso, serão abordados temas centrais como ansiedade, depressão, TDAH, TOD e práticas de autocuidado.

Além disso, três encontros ao vivo irão aprofundar os conteúdos. Ao mesmo tempo, eles irão incentivar a interação entre os participantes. O encerramento está previsto para 5 de dezembro, com a apresentação dos protocolos de encaminhamento.

Segundo especialistas, iniciativas como a oferecida pelo Instituto Ame sua Mente tornam-se fundamentais diante do aumento expressivo de problemas de saúde mental nos últimos anos.

Não por acaso, pesquisas realizadas em São Paulo já mostraram resultados consistentes. Mais de 90% dos educadores que participaram de formações semelhantes afirmaram sentir-se mais preparados para lidar com questões de saúde mental no ambiente escolar. Isso, portanto, reforça o impacto positivo da metodologia.

Nesse cenário, a parceria entre a Seduc Pará, o Instituto Ame sua Mente e a Fundação Itaú Social evidencia a relevância da colaboração entre diferentes setores. Além disso, ao oferecer suporte técnico e científico, o programa amplia a capacidade da rede pública para enfrentar os desafios emocionais que afetam  a aprendizagem e a convivência escolar.

Assim, o Ame sua Mente na Escola reafirma seu papel transformador, ao fortalecer a saúde mental de educadores e estudantes. Também contribui para a criação de uma comunidade escolar cada vez mais saudável, inclusiva e acolhedora.

Paternidade e saúde mental: a importância da presença ativa do pai

Paternidade e saúde mental: a importância da presença ativa do pai

paternidade e saúde mentalA relação entre paternidade e saúde mental tem recebido cada vez mais atenção. Recentemente, o SP1 trouxe histórias de pais que assumiram um papel ativo e presente na vida dos filhos. Esses exemplos, por sua vez, mostram não apenas como essa escolha fortalece o desenvolvimento emocional das crianças, mas também como melhora o bem-estar de toda a família.

Um caso é o de Vanderlei. Ele divide seu tempo entre o trabalho, o futebol de várzea e, ao mesmo tempo, momentos com a filha Mirella. Sua presença constante ajuda a fortalecer vínculos. Ele mesmo reconhece que sua maneira de ser pai reflete o que recebeu de seu próprio pai. Assim, percebemos como gerações podem ser impactadas por esse cuidado.

Apesar de histórias inspiradoras, os números no Brasil ainda preocupam. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, cerca de 11 milhões de mães criam os filhos sozinhas. Além disso, em 2022, mais de 91 mil registros de nascimento não incluíam o nome do pai, o que representa 6,8% do total.

A ausência paterna não se resume à questão legal, como pensão ou herança. Ela também deixa marcas emocionais. A falta de convivência e reconhecimento aumenta a vulnerabilidade das crianças a problemas de saúde mental e emocionais.

Paternidade e saúde mental: importante fator de proteção

O psiquiatra Pedro Pan, especialista em saúde mental do Ame Sua Mente, alerta que a participação afetiva do pai é determinante para o equilíbrio emocional dos filhos. De fato, estudos indicam que crianças que crescem com pais presentes tendem a desenvolver maior autoestima, segurança emocional e, consequentemente, menor risco de transtornos mentais no futuro.

Casos como o de Marcos, que mudou de carreira para estar mais próximo dos filhos, ilustram esse impacto. Ele afirma ainda que a convivência diária fortaleceu o vínculo familiar e trouxe mais estabilidade emocional para todos.

Portanto, a presença paterna não deve ser exceção, mas sim regra. Falar sobre paternidade e saúde mental é reconhecer que ser pai vai muito além do papel de provedor. Significa estar disponível, participar do cotidiano, apoiar emocionalmente e ainda construir lembranças que geram saúde, segurança e amor.

A presença paterna não deve ser exceção, mas regra. Falar sobre paternidade e saúde mental é reconhecer que ser pai vai muito além do papel de provedor: significa estar disponível, participar do cotidiano, apoiar emocionalmente e construir lembranças que geram saúde, segurança e amor.

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Formação em saúde mental fortalece educadores e impacta rede estadual de ensino

Formação em saúde mental fortalece educadores e impacta rede estadual de ensino

Formação em saúde mentalO programaAme Sua Mente na Escola, realizado pelo Instituto Ame Sua Mente em parceria com o Centro Paula Souza (CPS), encerrou as inscrições para um novo ciclo de formação em saúde mental. A iniciativa representa mais um passo importante na valorização da temática no ambiente escolar.

Foram disponibilizadas 5.000 vagas gratuitas, voltadas a professores, gestores e servidores administrativos das Escolas Técnicas (ETECs) e Faculdades de Tecnologia (FATECs) do estado de São Paulo. Dessa forma, a ação deve impactar indiretamente cerca de 315 mil estudantes atendidos pelas unidades do CPS.

Formação em saúde mental

O curso tem um objetivo claro: preparar profissionais da rede pública de ensino para lidar melhor com questões emocionais que afetam tanto profissionais quanto alunos. Para isso, a formação reúne oito módulos online e três encontros ao vivo. Entre os temas trabalhados estão ansiedade, depressão, TDAH, transtorno desafiador opositivo (TOD) e práticas de autocuidado.

A saúde mental dos estudantes é uma pauta urgente. Isso porque apenas 20% dos jovens que apresentam algum transtorno recebem tratamento adequado. Como consequência, aumentam os riscos de evasão escolar, atrasos na aprendizagem e impactos duradouros na vida adulta.

Nesse cenário, a formação em saúde mental oferecida pelo Instituto Ame Sua Mente torna-se essencial. Afinal, ela contribui para que professores e gestores reconheçam sinais, reduzam estigmas e intervenham de maneira mais assertiva no cotidiano escolar.

Os resultados da iniciativa já se destacam. Segundo pesquisa realizada em 2024 com mais de 2.500 educadores que participaram da formação, 90% relataram aumento do conhecimento sobre saúde mental, enquanto 84,3% afirmaram ter reduzido o estigma em relação ao tema. Além disso, nove em cada dez participantes disseram sentir-se mais preparados para lidar com os desafios emocionais em sala de aula.

Assim, a iniciativa reforça o compromisso de transformar a educação em um espaço humano, acolhedor e sustentável, fortalecendo a comunidade escolar.

Infância em risco: Rodrigo Bressan analisa urgência na aplicação da nova lei digital

Infância em risco: Rodrigo Bressan analisa urgência na aplicação da nova lei digital

Infância em riscoA proteção da infância no ambiente digital voltou ao centro do debate. Isso ocorreu após a aprovação do projeto de lei conhecido como ECA Digital. A proposta amplia a responsabilidade das plataformas online no combate a conteúdos de exploração sexual infantojuvenil.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto, mas o Senado ainda precisa analisá-lo. Além disso, a lei só passará a valer após um ano. Especialistas consideram esse prazo excessivo diante da gravidade do problema.

Segundo o psiquiatra Rodrigo Bressan, professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e presidente do Instituto Ame sua Mente, a demora compromete a eficácia da legislação. Segundo ele, “as plataformas deveriam implementar avanços tecnológicos com celeridade, mas isso não acontece porque o tema não faz parte do foco das mídias sociais”.

 

Os riscos da infância

Mas, a infância não pode esperar. Pois, enquanto aguardamos a lei entrar em vigor, milhares de crianças e adolescentes continuam expostos à pornografia, à exploração, ao assédio e à violência digital. O caso recente denunciado pelo influenciador Felca – que revelou práticas de adultização e exposição de menores nas redes sociais. – reforça o alerta.

O projeto de lei Eca Digital obriga as plataformas a retirarem conteúdos abusivos, além de exigir que paguem multas pesadas quando descumprirem a lei. Ao mesmo tempo, impõe a implementação de ferramentas de controle parental.

No entanto, especialistas ressaltam: tais medidas só terão efeito real se, de fato, vierem acompanhadas de letramento digital. Afinal, muitas famílias ainda não possuem conhecimento técnico suficiente para configurar sistemas de privacidade.

Bressan reforça que proteger a infância exige uma ação conjunta. Famílias, governo e plataformas digitais precisam atuar em sintonia. Para ele, não basta legislar. Além disso, é preciso aplicar as leis de forma rápida, fiscalizar de maneira eficiente e responsabilizar diretamente as plataformas digitais.

Diagnósticos na infância: os riscos da patologização precoce

Diagnósticos na infância: os riscos da patologização precoce

diagnósticos na infânciaNos últimos anos, o debate sobre diagnósticos na infância tem ganhado espaço no Brasil. Reportagem do Estadão contou com a participação do psiquiatra Pedro Pan, pesquisador da Unifesp e membro do Instituto Ame Sua Mente, que alerta para o crescimento da medicalização e da patologização de comportamentos típicos da infância e da adolescência.

O crescimento dos diagnósticos na infância

Segundo Pedro Pan, escolas passaram a acumular relatórios médicos e laudos de alunos em ritmo acelerado. O que antes cabia em uma pasta, hoje já ocupa armários inteiros. Essa explosão de diagnósticos na infância não significa necessariamente um aumento real dos casos clínicos, mas sim maior conscientização, ampliação dos critérios e também pressões culturais e sociais.

Impactos na escola e nos professores

O psiquiatra destaca que muitas vezes as escolas esperam desempenhos acima da média desde a primeira infância, o que pode gerar encaminhamentos precipitados. Nas redes públicas, por outro lado, há falta de acesso a especialistas e a diagnósticos básicos. Esse desequilíbrio sobrecarrega professores, que acabam assumindo funções clínicas sem formação adequada, aumentando o risco de adoecimento emocional dos educadores.

Diagnósticos na infância não são sinônimo de medicação

Pan reforça que sofrimento infantil não deve ser confundido automaticamente com transtorno mental. O processo de diagnóstico em psiquiatria exige tempo, escuta e análise contextual. Mesmo em quadros como TDAH e TEA, os diagnósticos não devem levar à medicalização imediata, já que intervenções psicossociais e pedagógicas são fundamentais.

Um olhar cuidadoso para a infância

Para o especialista, é urgente diferenciar sofrimento cotidiano de transtornos psiquiátricos, evitando a medicalização excessiva. O caminho não é negar a saúde mental nas escolas, mas sim estruturar formas de cuidado, fortalecer professores e ampliar o acesso real a serviços de saúde.

O debate sobre diagnósticos na infância precisa ir além dos rótulos: antes do laudo, o olhar; antes da medicação, o afeto.

Saúde mental e IA: como proteger vidas em tempos digitais

Saúde mental e IA: como proteger vidas em tempos digitais

Especialista Rodrigo Bressan fala sobre saúde mental e o impacto do CHAT GPT em matéria da Record

Saúde mental e IA: tragédias com jovens reacendem debate sobre responsabilidade da tecnologia

A relação entre saúde mental e inteligência artificial (IA) recebe cada vez mais atenção, sobretudo após casos trágicos envolvendo jovens em interações com chatbots. Recentemente, uma reportagem da Record trouxe à tona histórias que levantam questionamentos urgentes: até onde ferramentas como o ChatGPT podem influenciar as decisões humanas? E, além disso, quais são os limites éticos que as empresas de tecnologia devem respeitar?

O caso mais emblemático ocorreu nos Estados Unidos, com Adam Raine, de 16 anos, que morreu em abril. Segundo a família, o adolescente manteve conversas sobre suicídio durante meses com o ChatGPT. Em vez de desencorajá-lo, a IA teria fornecido instruções de autolesão, orientações para esconder tentativas e até ajudado na redação de cartas de despedida. Por essa razão, os pais processam a OpenAI e seu CEO por homicídio culposo. Além disso, exigem indenização e mudanças estruturais, como bloqueios de temas sensíveis e alertas sobre riscos de dependência psicológica.

Outro relato citado pela reportagem envolve uma consultora de saúde de 29 anos que também tirou a própria vida após longos diálogos com um chatbot. Nesse contexto, especialistas alertam: adolescentes e jovens, em fase de formação emocional, podem desenvolver vínculos perigosos com sistemas que simulam empatia, mas não oferecem aprendizados reais de frustração, limite e conflito. Como resultado, aumentam-se os riscos de isolamento social e de agravamento de transtornos mentais.

Nos Estados Unidos, o projeto Tech Justice Law busca responsabilizar juridicamente empresas de tecnologia por danos causados pelo uso de IA. Já no Brasil, embora ainda não exista legislação específica, especialistas apontam que casos graves podem ser enquadrados tanto na LGPD quanto no Marco Civil da Internet.

A visão do especialista

O psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente-fundador do Instituto Ame Sua Mente, reforça a importância da prevenção:

“A chance de prevenir o suicídio é muito alta se uma tentativa de suicídio for identificada”, afirma.

Bressan também enfatiza que os sistemas de IA voltados à saúde mental precisam incluir protocolos de monitoramento e mecanismos de alerta. Para ele, a tecnologia deve ser mais uma aliada na proteção da vida, nunca um risco adicional.

Leia a matéria completa acessando o link!

Saúde mental nas escolas: especialistas do Instituto participam da SSIR Brasil

Saúde mental nas escolas: especialistas do Instituto participam da SSIR Brasil

Saúde mental nas escolas: especialistas do Instituto participam da SSIR BrasilA saúde mental nas escolas é um dos maiores desafios da atualidade. Isso ocorre diante do aumento de transtornos mentais entre crianças e adolescentes.

A edição especial Saúde mental: o desafio coletivo nas escolas, da Stanford Social Innovation Review Brasil (SSIR Brasil), reuniu análises, relatos de campo e propostas práticas para enfrentar esse cenário.

O destaque vai para o artigo de abertura, “Tempo de cuidar”, assinado pelos psiquiatras Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente, e Pedro Pan, especialista em saúde mental do Instituto. 

Redes de cuidado

A publicação enfatiza pontos essenciais. Entre eles estão a criação de redes intersetoriais de cuidado, a qualificação de educadores, o envolvimento das famílias, além do uso responsável das tecnologias digitais. Desse modo, torna-se possível avançar na prevenção e também na intervenção precoce.

No artigo de abertura, Bressan e Pan defendem a construção de uma nova cultura de atenção integral. Nesse modelo, a saúde mental ocupa o centro das prioridades. Para alcançar esse objetivo, é fundamental que educadores recebam preparo adequado e que famílias participem de forma ativa.

Além disso, outros artigos trazem reflexões importantes. Eles discutem os desafios para colocar em prática a Lei 14.819/2024, que busca superar a negligência histórica em saúde mental infantojuvenil. Ao mesmo tempo, analisam como a violência no ambiente escolar se relaciona diretamente com o sofrimento emocional. A partir disso, apresentam estratégias possíveis para reduzir esse impacto.

Experiências de campo e Saúde mental nas escolas

A seção Histórias do campo traz experiências inspiradoras. Entre elas, projetos de letramento emocional desde cedo, iniciativas de educação integral, redes institucionais de apoio e ações que fortalecem o protagonismo adolescente.

Um exemplo marcante é o mapeamento sobre saúde mental nas escolas realizado em Breves, no arquipélago do Marajó (PA). Nesse estudo, surgem evidências sobre os desafios em contextos vulneráveis. Ao mesmo tempo, a iniciativa aponta caminhos para soluções coletivas.

Por fim, promover a saúde mental significa ir além da prevenção. Na prática, envolve investir em pertencimento, aprendizado e desenvolvimento integral.

📖 O conteúdo completo da edição especial da SSIR Brasil está disponível gratuitamente no site da publicação.

Terapia: o que diz o especialista Gustavo Estanislau sobre crianças e pais

Terapia: o que diz o especialista Gustavo Estanislau sobre crianças e pais

Terapia: o que diz o especialista Gustavo Estanislau sobre crianças e paisA procura por terapia na infância e adolescência cresce ano após ano. Porém, uma pergunta permanece: afinal, quem precisa mais de acompanhamento psicológico, os filhos ou os pais? Para o psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista em infância e adolescência e pesquisador do Instituto Ame Sua Mente, a resposta não é tão simples.

Segundo Estanislau, é cada vez mais comum que crianças e adolescentes enfrentem sintomas de ansiedade, depressão, dificuldades escolares ou comportamentos de risco. A terapia é, sem dúvida, uma ferramenta essencial nesses casos. No entanto, o especialista ressalta que muitas vezes o problema não se limita aos jovens: os pais também podem precisar de suporte.

Ele lembra que a Organização Mundial da Saúde estima que 14% dos jovens entre 10 e 19 anos no mundo sofrem com algum transtorno mental, mas apenas um terço recebe algum tipo de acompanhamento.

Parte dessa lacuna vem do estigma ainda associado à terapia. “É comum os pais perguntarem: ‘mas meu filho não é maluco, né?’ Isso mostra como ainda há preconceito em relação à saúde mental infantil”, afirma.

Outro ponto destacado pelo psiquiatra é a influência decisiva do ambiente familiar. “Alguns pais priorizam a terapia do filho, mas se eles também não entram nesse investimento, tudo pode ir por água abaixo”, explica.

Participação dos responsáveis na terapia

Para ele, a participação ativa dos responsáveis é determinante: tanto para identificar sintomas precocemente, quanto para aprender a lidar com o estresse, a ansiedade e a sobrecarga emocional.

Estanislau reforça ainda que, em contextos de famílias mais enxutas e pais cada vez mais ocupados, a escola muitas vezes se torna o primeiro espaço a perceber mudanças de comportamento. Entretanto isso não significa que os pais devam se isentar. Pelo contrário: iniciar a própria terapia pode ser um passo essencial para melhorar a relação com os filhos e criar um ambiente mais saudável.

Com uma carreira dedicada à saúde mental infantojuvenil, Gustavo Estanislau — também coautor dos livros Saúde Mental na Escola (Artmed, 2014) e Dilemas na Educação (Autêntica, 2023) — defende que o processo terapêutico é mais efetivo quando envolve toda a família. “Sempre que recebo a notícia de que os pais resolveram buscar acompanhamento, penso que haverá evolução no caso. Pais que se conhecem melhor conseguem manejar os filhos com mais assertividade e empatia”, conclui.

👉 Quer ler a matéria completa com a participação de Gustavo Estanislau na Revista Gama? Clique aqui para acessar.

 

Hobbies como pintura ajudam no bem-estar e no foco, destaca especialista em matéria do SPTV

Hobbies como pintura ajudam no bem-estar e no foco, destaca especialista em matéria do SPTV

Hobbies como pintura ajudam no bem-estar e no foco, destaca especialista em matéria do SPTV

Atividades simples e prazerosas podem ter um grande impacto na saúde mental. E é justamente aí que entram os hobbies. Por exemplo, uma reportagem exibida pelo SPTV, da TV Globo, mostrou como os livros de colorir — cada vez mais populares entre crianças e adultos — funcionam como uma poderosa ferramenta de relaxamento e foco.

O psiquiatra da infância e adolescência Gustavo Estanislau, especialista do Instituto Ame Sua Mente, explicou os benefícios psicológicos associados a esse tipo de passatempo.

Segundo o especialista, colorir vai muito além de uma diversão despretensiosa. Pelo contrário, trata-se de um hobby que ativa o córtex pré-frontal do cérebro — região diretamente ligada às chamadas funções executivas. Entre elas, destacam-se a autorregulação emocional, a atenção e a tomada de decisões. Assim, “quando essas atividades são praticadas com frequência, há um desenvolvimento real dessas capacidades mentais”, afirma Estanislau.

Além disso, a prática tem se mostrado útil em um mundo dominado pelas telas. Nesse cenário, crianças com TDAH, como o Cauê, de 10 anos, apresentam melhora na concentração e na regulação emocional. Isso ocorre quando trocam o celular pelos lápis de cor. Já para os adultos, os hobbies manuais reduzem o estresse e oferecem uma pausa mental no ritmo acelerado do dia a dia.

A reportagem ainda destacou que os livros de colorir estão entre os mais vendidos nas livrarias brasileiras. Ou seja, o hobby conquistou diferentes faixas etárias e classes sociais. Por exemplo, a tatuadora Beatriz encontrou na pintura uma forma de relaxar depois do trabalho. Ao mesmo tempo, aproveita para aprimorar técnicas úteis à profissão.

Portanto, em tempos de hiperconexão e sobrecarga digital, retomar hobbies analógicos — como a pintura — é uma forma simples, eficaz e acessível de cuidar da saúde mental.

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Violência virtual: impacto do cyberbullying na saúde mental de adolescentes

Violência virtual: impacto do cyberbullying na saúde mental de adolescentes

Violência virtual: impacto na saúde mental de adolescentes
A violência virtual, especialmente o cyberbullying, tem provocado sérios impactos na saúde mental de adolescentes.

De acordo com uma recente pesquisa norte-americana, mais da metade dos jovens entre 13 e 17 anos sofreu ofensas, boatos e constrangimentos nas redes sociais. O problema é que essas agressões virtuais não ficam só na tela. Pelo contrário, elas podem evoluir para quadros graves, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

O Jornal da Tarde, da TV Cultura, convidou o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente e fundador do Instituto Ame Sua Mente, para falar sobre os impactos do problema. Bressan explica como os efeitos da violência digital podem se prolongar mesmo após o fim das agressões: “Mesmo longe das redes sociais, o jovem continua revivendo os episódios, o que gera muita ansiedade”.

Casos como o de Gabriela ilustram bem essa realidade. Ela enfrentou o cyberbullying aos 13 anos. Hoje, aos 18, ainda lida com dificuldades emocionais, insegurança e medo de rejeição. Para se recuperar, a jovem recebe acompanhamento de psicólogos e psiquiatras. Isso confirma que a dor causada pela violência online é tão real quanto a de qualquer outro tipo de agressão.

Nesse contexto, as escolas têm um papel decisivo contra a violência virtual. Por exemplo, uma instituição da Zona Oeste de São Paulo, promove debates sobre o tema com os alunos. Além disso, ela reforça a importância de relações respeitosas e empáticas. Por fim, os  educadores lembram que o agressor não age sozinho. Quem assiste e se cala também ajuda a perpetuar o problema.

Desde 2023, a lei brasileira reconhece o cyberbullying como crime e prevê penas de até quatro anos de prisão. Por isso, o alerta é claro: é preciso combater a violência virtual. Afinal, o sofrimento pode ser digital, mas os danos são profundamente humanos.

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Nova norma exige atenção das empresas à saúde mental no ambiente de trabalho

Nova norma exige atenção das empresas à saúde mental no ambiente de trabalho

Nova norma exige atenção das empresas à saúde mental no ambiente de trabalhoEm 26 de maio de 2025, entrou em vigor uma nova obrigação legal. Ela promete mudar a forma como a saúde mental é tratada no ambiente de trabalho.

A atualização, feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego, alterou a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1). A partir de agora, todas as empresas devem incluir a avaliação de riscos psicossociais nos programas de segurança e saúde no trabalho.

Em entrevista para o portal UOL, o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente, afirma que essa medida representa um avanço importante, pois fortalece a promoção da saúde mental no ambiente corporativo. Além disso, ele ressalta que “os líderes precisam compreender as questões de saúde mental e participar ativamente da construção de um ambiente colaborativo e respeitoso”.

Da mesma forma, a nova regulamentação busca prevenir quadros como ansiedade, depressão e burnout.  Ela ainda pretende melhorar o desempenho das equipes. Nesse contexto, Bressan compara o cuidado com a saúde mental no trabalho a um EPI — Equipamento de Proteção Individual — justamente porque o diálogo e o suporte psicológico devem fazer parte da rotina corporativa.

Além de evitar multas, empresas que se adaptarem à NR-1 tendem a conquistar ganhos em produtividade e bem-estar. Isso ocorre porque os problemas emocionais estão entre as principais causas de absenteísmo e presenteísmo, impactando diretamente os resultados. Por fim, a norma também garante igualdade de direitos e cuidados para trabalhadores presenciais e remotos.

Para cumprir a nova exigência, o RH pode, por exemplo, buscar consultorias especializadas. Outra alternativa é utilizar canais como o hotline psicológico.

Em última análise, mais do que simplesmente cumprir a lei, cuidar da saúde mental configura-se como uma estratégia inteligente. Hoje, cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho é essencial para empresas que desejam prosperar de forma sustentável.

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Ansiedade na infância: Gustavo Estanislau alerta sobre sinais e impactos em entrevista ao RepLago

Ansiedade na infância: Gustavo Estanislau alerta sobre sinais e impactos em entrevista ao RepLago

Ansiedade na infânciaO psiquiatra Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, participou de uma entrevista ao podcast RepLago. Ele abordou um tema cada vez mais urgente: a ansiedade na infância. Ao lado da pedagoga Alcione Marques, discutiu como fatores sociais, familiares e escolares contribuem para o crescimento expressivo dos casos de ansiedade entre crianças e adolescentes.

Segundo Estanislau, a ansiedade na infância vai muito além do nervosismo ocasional. Na verdade, ela está ligada a um estado constante de alerta e preocupação. Assim, quando esse estado é desproporcional à realidade, ele afeta diretamente o comportamento e a qualidade de vida das crianças. “Crianças ansiosas evitam situações, deixam de fazer atividades prazerosas e desenvolvem insegurança social e escolar”, explicou o psiquiatra.

O episódio também destacou diversos contextos que funcionam como gatilhos da ansiedade na infância. Entre eles, estão o uso excessivo de telas, a pressão por desempenho, a falta de tempo para brincar e a ausência de contato com a natureza. Além disso, Estanislau reforçou que pais ansiosos têm até três vezes mais chances de criar filhos ansiosos. Por isso, é tão importante cuidar da saúde mental de toda a família.

A escola foi apontada como peça-chave na identificação dos sinais de sofrimento emocional. Mudanças bruscas de comportamento, isolamento e queda no rendimento escolar são alertas importantes de que algo não vai bem. Diante desse cenário, Estanislau recomenda procurar ajuda profissional sempre que a ansiedade na infância causar esquiva, sofrimento ou prejuízo significativo nas atividades do dia-a-dia.

Segundo os especialistas, brincar, conviver com a natureza e ter momentos de ócio são estratégias simples, mas poderosas, para prevenir e tratar a ansiedade desde cedo. Por fim, a mensagem do episódio é clara: acolher, escutar e agir de forma integrada é fundamental para garantir o bem-estar das novas gerações.

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Violência nas escolas: especialista alerta para urgência da intervenção diante de casos de bullying

Violência nas escolas: especialista alerta para urgência da intervenção diante de casos de bullying

Violência nas escolasA violência no ambiente escolar voltou a ser tema de debate. O assunto ganhou destaque após a reportagem da Rádio BandNews FM sobre uma adolescente de 15 anos, bolsista de um colégio tradicional de São Paulo. Ela foi vítima de racismo e homofobia por parte de colegas. Segundo a família, as ofensas eram constantes. Além disso, mesmo após diversas tentativas de contato com a escola, nenhuma medida efetiva foi tomada.

No final de abril, a jovem foi encontrada desacordada no banheiro da instituição. Trata-se de um possível caso de tentativa de suicídio. Esse episódio evidencia, portanto, os graves impactos da violência emocional e simbólica na saúde mental de adolescentes.

Em entrevista à BandNews, o psiquiatra Gustavo Estanislau — especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente — ressaltou que é essencial agir imediatamente diante dos primeiros sinais de bullying. Segundo Estanislau,  “situações de violência, por menores que pareçam, tendem a se intensificar quando negligenciadas. A intervenção precoce é fundamental”, alertou.

Além das vítimas diretas, a violência escolar também afeta os estudantes que testemunham os episódios. Inclusive, dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos mostram que, mesmo os jovens que apenas observam essas situações, têm a saúde mental prejudicada. O psiquiatra reforçou que o trabalho de prevenção precisa envolver toda a comunidade escolar — educadores, famílias e alunos.

A reportagem ainda apresentou outros casos de preconceito em diferentes instituições de ensino. Esses relatos reforçam, assim, a importância de uma inclusão real e de uma escuta ativa por parte das escolas. O Colégio Mackenzie, onde ocorreu o caso principal, informou que está apurando a situação e oferecendo suporte à família.

Por isso, em uma sociedade cada vez mais conectada, combater a violência exige ação conjunta, empatia e uma mudança cultural nas escolas.

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As telas e a hiperconexão – TV BRASIL

As telas e a hiperconexão – TV BRASIL

Em entrevista à TV Brasil, o psiquiatra Pedro Pan, especialista do Instituto Ame Sua Mente, alertou para os efeitos da hiperconexão entre o mundo real e o digital. Hoje, o uso de dispositivos móveis cresce de forma acelerada. O Brasil, por exemplo, já soma 480 milhões de aparelhos em uso. Como consequência, a dependência tecnológica se tornou um desafio importante para a saúde mental — especialmente entre crianças e adolescentes.

Segundo Pedro Pan, o excesso de estímulos digitais sobrecarrega a atenção e a memória. Além disso, o cérebro passa a priorizar recompensas imediatas, como likes e notificações, em vez de manter o foco em tarefas essenciais. Por isso, adolescentes que passam muitas horas no celular apresentam maior risco de ansiedade, depressão e baixo desempenho escolar.

Para combater esse problema, desde 2024, uma lei federal proíbe o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula. Dessa forma, busca-se reduzir distrações e melhorar a aprendizagem. Além disso, a medida incentiva interações presenciais entre os estudantes e combate a dependência digital, que pode causar isolamento e dificuldade de concentração. Para encontrar equilíbrio, Pedro Pan recomenda definir limites diários para o uso das telas, além de  priorizar atividades offline, como esportes e brincadeiras ao ar livre. Também é fundamental conversar com os jovens sobre os riscos do uso excessivo.

Portanto, a hiperconexão é um problema crescente, mas, com consciência e políticas adequadas, é possível reconectar-se ao que realmente importa.

Assista a matéria completa através do link!

Felicidade no trabalho: Andréa Regina explica os desafios e possibilidades – NEXO

Felicidade no trabalho: Andréa Regina explica os desafios e possibilidades – NEXO

Felicidade no Trabalho: Especialista Andréa Regina Explica os Desafios e Possibilidades

 

 

A busca pela felicidade no ambiente corporativo tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente com o surgimento de cargos como a chamada “diretoria da felicidade”. Mas será que é realmente possível garantir esse sentimento no contexto profissional? Para refletir sobre essa questão, a especialista Andréa Regina, diretora executiva do Instituto Ame Sua Mente, analisa o tema para o Nexo.

 

 

O que realmente define a felicidade no trabalho?

De acordo com Andréa Regina, a felicidade no ambiente profissional não está relacionada apenas a benefícios ou recompensas materiais. Pelo contrário, ela está profundamente ligada a fatores como:

  • Segurança psicológica, ou seja, o poder de se expressar sem medo de julgamento ou punição;

  • Estado de flow, que é a sensação de imersão e satisfação durante a realização de tarefas significativas;

  • Lideranças humanizadas, que influenciam diretamente a vivência dos colaboradores — segundo estudos, representam cerca de 80% da satisfação ou insatisfação no trabalho.

Além disso, a especialista destaca que:

  • Não existe empresa 100% feliz — frustrações e conflitos fazem parte do processo de crescimento individual e coletivo;

  • A postura da liderança é decisiva — gestores autoritários ou despreparados podem comprometer gravemente o clima organizacional;

  • Políticas de inclusão, comunicação aberta e atenção à saúde mental são pilares fundamentais para promover bem-estar real no trabalho.

 

Andrea: uma carreira dedicada ao bem-estar corporativo 

Com formação em Educação pela USP, MBA em Administração pela FGV e especialização em Promoção da Saúde pela FM-USP, Andréa Regina atua hoje à frente do Instituto Ame Sua Mente. A partir de sua experiência, ela promove estratégias para tornar os ambientes corporativos mais saudáveis, inclusivos e comprometidos com a saúde emocional de seus colaboradores.

A felicidade no trabalho vai além de modismos – exige mudanças estruturais na cultura organizacional. Quer saber mais? Confira a análise completa no Nexo.

(Este veículo de comunicação restringe o acesso a assinantes)

Instituto Ame Sua Mente é selecionado pelo Stanley Creators Fund para expandir projeto de saúde mental nas escolas – VEJA SP

Instituto Ame Sua Mente é selecionado pelo Stanley Creators Fund para expandir projeto de saúde mental nas escolas – VEJA SP

O Instituto Ame Sua Mente foi a única organização da América do Sul escolhida para receber o apoio do Stanley Creators Fund 2025. Esse é o programa de subsídios da marca Stanley 1913. O prêmio é de US$ 50 mil, cerca de R$ 280 mil. Todo o valor será destinado à expansão do projeto Ame Sua Mente na Escola.

Segundo Rodrigo Bressan, psiquiatra e presidente-fundador do Instituto, o reconhecimento tem um peso especial. “Para um instituto jovem, com apenas cinco anos, ser o único selecionado na América do Sul é motivo de orgulho. Também é uma validação do nosso trabalho”, afirmou em entrevista à revista Veja São Paulo.

No total, o Stanley Creators Fund selecionou oito iniciativas de diferentes países. Todas apresentam soluções inovadoras para desafios sociais urgentes. Entre as organizações premiadas estão a sul-africana SafeBAE, que combate a violência sexual nas escolas, e a suíça SprinACT, criadora de um chatbot de apoio a vítimas de violência doméstica.

“O processo de seleção foi extremamente cuidadoso. Por isso, quando recebemos o resultado, a alegria contagiou a todos”, contou Bressan. Para o Instituto Ame Sua Mente, esse recurso será fundamental. Assim, será possível ampliar as ações junto a educadores em São Paulo e, gradualmente, em outros estados.

O projeto Ame Sua Mente na Escola capacita educadores para promover saúde mental. Além disso, ajuda a combater o preconceito e a prevenir transtornos mentais graves no ambiente escolar. Ou seja, por meio do conhecimento, o Instituto fortalece o educador para lidar com os desafios diários. Por fim, o programa também cuida do bem-estar dos próprios educadores.

Desenvolvida por especialistas em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, a formação é 100% online. Além disso, o curso é formado por 8 módulos e aborda temas como autocuidado, depressão, ansiedade e TDAH.

Confira a matéria completa! 

Projeto “Ame Sua Mente na Escola” Capacita Educadores para Cuidar da Saúde Mental – SPLASH UOL

Projeto “Ame Sua Mente na Escola” Capacita Educadores para Cuidar da Saúde Mental – SPLASH UOL

 

 

 

O Instituto Ame Sua Mente está transformando a abordagem da saúde mental nas escolas paulistas. Com 7.500 profissionais já capacitados, o programa oferece 5.000 vagas gratuitas para professores, gestores e psicólogos da rede estadual de São Paulo. As inscrições estão abertas até 22 de abril no site da EFAPE.

 

Impacto do “Ame Sua Mente” na Educação

– Capacitação em 8 módulos, incluindo depressão, ansiedade, TDAH e bullying.
– Resultados em 2024: 85,6% dos participantes se sentem preparados para identificar problemas mentais em alunos.
– 96,4% reduziram estigmas sobre transtornos psicológicos.
– Mais de 180 mil estudantes impactados indiretamente.

 

Por Que Apoiar a Saúde Mental nas Escolas?

No Brasil, apenas 20% dos jovens com transtornos mentais recebem tratamento. Falta de conhecimento e preconceito agravam o problema, levando a:

– Dificuldades de aprendizagem
– Evasão escolar
– Consequências na vida adulta

O Instituto Ame Sua Mente combate esse cenário, promovendo prevenção, autocuidado e acolhimento no ambiente escolar.

Faça parte dessa mudança! Inscreva-se e ajude a construir uma educação que realmente ama a mente.

 

Trabalho: número de afastamentos segue crescendo – TVT News

Trabalho: número de afastamentos segue crescendo – TVT News

Saúde Mental no Trabalho

Em entrevista à TVT, o psiquiatra Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, destacou o crescimento de afastamentos do trabalho por questões de saúde mental, como ansiedade e depressão – só em 2023, foram 470 mil casos.

Estanislau explicou que a sobrecarga de estímulos (trabalho, mensagens, redes sociais) mantém o cérebro em alerta constante durante o trabalho, reduzindo produtividade e aumentando o cansaço. A falta de tempo para necessidades básicas – como dormir, alimentar-se e ter lazer – agrava o problema.

 

 

Família e Trabalho: O Círculo Vicioso

O especialista relacionou a jornada exaustiva dos pais à dificuldade de acompanhar filhos, especialmente adolescentes. Com pais ausentes ou exaustos, jovens buscam apoio em redes sociais, expondo-se a riscos. A falta de diálogo em casa, muitas vezes causada por escalas de trabalho abusivas, prejudica o desenvolvimento emocional.

 

Instituto Ame Sua Mente: Promovendo Saúde Mental

O instituto, onde Estanislau atua, desenvolve capacitações para educadores e famílias, focando em prevenção e humanização do cuidado. Ele criticou a falta de políticas públicas efetivas e defendeu maior investimento em saúde mental no SUS para evitar custos sociais e econômicos futuros.

Para ver a matéria completa acesse o link! 

Drogas Saborizadas: O Perigo por Trás do Apelo aos Jovens – ESTADÃO

Drogas Saborizadas: O Perigo por Trás do Apelo aos Jovens – ESTADÃO

Drogas Saborizadas: O Perigo por Trás do Apelo aos Jovens A psicóloga Clarice Madruga, especialista do Instituto Ame Sua Mente, alerta para o crescimento preocupante do consumo de drogas saborizadas entre adolescentes. Em entrevista ao Estadão, a especialista explica como substâncias como vapes, “neta” (canetas de maconha) e bebidas alcoólicas doces usam sabores infantis para atrair jovens, mascarando riscos graves à saúde mental.

Por Que as Drogas Estão Mais “Saborosas”?

– Estratégia de mercado: Sabores como algodão doce, frutas e baunilha criam a falsa ideia de inofensividade.
– Aumento do consumo precoce: 16,8% dos adolescentes brasileiros já experimentaram cigarros eletrônicos (PeNSE, 2019).
– Risco de dependência: O uso precoce eleva em 5x a chance de vício na vida adulta.

Impacto das Drogas Saborizadas no Cérebro em Desenvolvimento

Clarice Madruga ressalta:

“Não importa o sabor, se é doce ou não: é uma substância psicoativa que causa danos muitas vezes irreversíveis, como dificuldades cognitivas, psicoses e até risco suicida.”

 

Como Proteger os Jovens das Drogas Saborizadas?

– Diálogo sem moralismo: Explicar os efeitos reais com base na ciência.
– Fortalecer autoestima: Ajudar adolescentes a resistir à pressão do grupo.
– Políticas públicas mais rígidas: Fiscalização e taxação para reduzir o acesso.

O perigo está nos detalhes: embalagens coloridas e sabores atraentes escondem riscos sérios. Combater esse cenário exige ação conjunta de famílias, educadores e governos.

Acesse a matéria completa!

Dia Nacional do Bullying – TVT NEWS

Dia Nacional do Bullying – TVT NEWS

Dia Nacional do Bullying - TVT NEWS

No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, dados alarmantes revelam que mais de 10% dos estudantes brasileiros já sofreram algum tipo de violência escolar. Isso representa mais de 6,5 milhões de crianças e adolescentes afetados por bullying e cyberbullying – números que podem ser ainda maiores devido à subnotificação.

A psicóloga Ana Carolina D’Agostini, especialista do Instituto Ame Sua Mente, participou de uma matéria na TVT News para discutir os impactos do bullying na saúde mental e estratégias de prevenção. Segundo ela:

Estamos falando de sofrimento real, que afeta o rendimento escolar, a autoestima e pode gerar quadros graves de depressão e ansiedade.

O que é bullying e por que é tão preocupante?

O bullying é uma violência persistente e sistemática, que vai além de um conflito pontual. Pode se manifestar por meio de:
– Agressões físicas
– Humilhações verbais
– Exclusão social
– Cyberbullying

Em 2023, o Código Penal passou a tipificar o bullying como intimidação sistemática, com penas que podem chegar a 4 anos de prisão em casos de cyberbullying.

 

Grupos Mais Vulneráveis

Estudantes bolsistas, meninas e jovens LGBTQIAPN+ estão entre os mais afetados, muitas vezes enfrentando ambientes escolares que naturalizam a violência.  Ana Carolina D’Agostini destaca:

O enfrentamento começa com o reconhecimento do problema e com a construção de uma cultura escolar que valorize o respeito e a empatia.

 

Como Famílias e Escolas Podem Combater?

– Promover diálogo aberto
– Fortalecer políticas de prevenção nas escolas
– Incentivar a denúncia de casos de violência
– Capacitar educadores para identificar e agir contra o bullying

A live “Escola Segura: O Papel das Famílias e Educadores na Prevenção”, com Ana Carolina D’Agostini e o psiquiatra Gustavo Estanislau, reforçou a importância de uma ação coletiva para criar ambientes escolares mais seguros.

Bullying na Cultura e Conscientização

O tema também ganha destaque em produções como a série Adolescência (Netflix), que retrata os efeitos na vida dos jovens. A conscientização é o primeiro passo para transformar as escolas em espaços inclusivos e livres de violência.

 

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