Na mídia

Para disseminar o conhecimento e promover a cultura sobre saúde mental no País, os especialistas do Instituto Ame sua Mente participam de reportagens e entrevistas nos diversos canais de mídia. Confira!

Jovens / Crianças / Famílias

Geração Z e Saúde Mental: Jovens em Busca de Equilíbrio em um Mundo Ansioso

Geração Z e Saúde Mental: Jovens em Busca de Equilíbrio em um Mundo Ansioso

Jovens

 

 

A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1997 e 2012, enfrenta uma realidade marcada pela tecnologia, isolamento social e ansiedade. Em matéria para a Revista Problemas Brasileiros, o psiquiatra Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, analisou os desafios dessa juventude.

O Contexto de Incerteza para os Jovens

Conforme destacado, a juventude atual recebe notícias negativas sobre o futuro, o que os mantém em estado de alerta. Como resultado, muitos se conectam apenas ao presente.

A Crise de Saúde Mental Entre os Jovens

De acordo com dados, o pico da infelicidade migrou para a juventude. Portanto, os jovens apresentam altos índices de ansiedade e depressão. A fragilidade emocional pode levar à busca por aceitação em grupos extremistas.

O Desencontro Geracional no Trabalho

No mercado, os jovens buscam propósito e flexibilidade, valores que colidem com culturas corporativas tradicionais. A comunicação digital nativa gera desconforto em ambientes formais.

A Necessidade de Diálogo

Para enfrentar a crise, Estanislau defende o diálogo entre gerações. Os adultos devem ouvir os mais novos sem rótulos preconcebidos.

Juventudes Diversas e Potentes

Apesar dos desafios, é preciso enxergar a juventude como potência. No Brasil, milhões mantêm esperança no futuro, necessitando de apoio social e políticas públicas.

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Companhias Artificiais na Adolescência: Oportunidades e Riscos com IA

Companhias Artificiais na Adolescência: Oportunidades e Riscos com IA

companhias artificiais

 

As companhias artificiais estão transformando a forma como os adolescentes aprendem e se relacionam. Em artigo para a Veja, o psiquiatra Gustavo Estanislau, pesquisador do Instituto Ame Sua Mente, analisou este fenômeno. Primeiramente, o especialista destacou o potencial de apoio dessas tecnologias. No entanto, ele também alertou para riscos significativos que demandam atenção.

O Potencial das Companhias Artificiais

De acordo com a análise, as companhias artificiais podem oferecer suporte imediato. Além disso, servem como uma ponte para a expressão emocional de jovens com dificuldades de socialização. Especificamente, para adolescentes em sofrimento, essas interações podem representar um primeiro passo. Contudo, o uso requer cautela e supervisão.

Os Riscos Identificados nas Companhias Artificiais

Por outro lado, um risco central é o reforço de pensamentos disfuncionais. Isso ocorre porque a IA pode validar comportamentos sem os questionamentos necessários. Consequentemente, o jovem pode permanecer em padrões prejudiciais. Adicionalmente, a interação constante pode levar a um descolamento da realidade.

Recomendações para o Uso de Companhias Artificiais

Conforme apontado, a Associação Americana de Psicologia emitiu um parecer sobre o tema. Portanto, são recomendados limites claros, configurações de privacidade adequadas e filtros de conteúdo. Dessa forma, a supervisão humana e a educação digital tornam-se pilares essenciais.

A Necessidade de Diálogo e Políticas Públicas

Por fim, o artigo ressalta o papel crítico de pais e educadores. Para isso, um diálogo aberto e informado sobre o uso da IA é fundamental. Assim, a implementação de políticas públicas que regulem o uso ético nas escolas é vista como uma medida necessária para a proteção dos adolescentes.

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Especialista do Instituto Ame Sua Mente Explica Sinais e Acolhimento em Casos de Automutilação na Adolescência

Especialista do Instituto Ame Sua Mente Explica Sinais e Acolhimento em Casos de Automutilação na Adolescência

automutilação

Os dados recentes revelam um cenário preocupante: as notificações de automutilação entre jovens de 10 a 24 anos cresceram 29% ao ano. A psicóloga Ana Carolina D’Agostini, do Instituto Ame Sua Mente, analisa este grave problema. Segundo a especialista, esse comportamento funciona frequentemente como um mecanismo para lidar com uma dor emocional intensa e difícil de expressar.

 

 

Identificando os Sinais de Alerta de automutilação em jovens

Reconhecer esse comportamento exige atenção a sinais físicos e comportamentaisPrimeiramente, é crucial observar marcas como cortes ou queimaduras, muitas vezes escondidos sob roupas. Além disso, mudanças como isolamento social e queda no rendimento escolar são indicativos importantes que demandam cuidado.

A Abordagem Adequada de Acolhimento

A resposta inicial é determinante para o processo de cuidado. A especialista enfatiza que esse ato representa, acima de tudo, um pedido de ajuda. Portanto, a abordagem deve priorizar a escuta ativa, criando um espaço seguro e livre de julgamentos. Dessa maneira, validar o sofrimento do jovem se torna o primeiro passo para interromper o ciclo destrutivo.

O Papel Fundamental do Ambiente Escolar

O ambiente escolar possui um papel estratégico na detecção e primeiro acolhimento. Para isso, o Instituto Ame Sua Mente defende que as instituições desenvolvam protocolos claros. Consequentemente, essas diretrizes permitem encaminhamentos adequados e dignos para a rede de saúde mental, assegurando uma ação coordenada e eficaz.

Estratégias Efetivas de Prevenção da automutilação em jovens

Para uma prevenção da automutilação em jovens, é essencial ir além da gestão de crise. Nesse sentido, promover saúde mental no cotidiano através de programas com arte, esporte e diálogo é fundamental. Como resultado, essas iniciativas desenvolvem resiliência emocional e oferecem alternativas saudáveis para o manejo do sofrimento.

Construindo uma Rede de Apoio Integrada

Finalmente, o enfrentamento desse desafio requer uma rede de apoio robusta e bem articulada. Assim, a conexão entre família, serviços de saúde como os CAPS e as UBS, e linhas de apoio como o CVV (188), garante que os jovens recebam suporte especializado em todos os níveis necessários.

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Estresse no Trabalho: Como Identificar Sinais e Buscar Ajuda com Rodrigo Bressan

Estresse no Trabalho: Como Identificar Sinais e Buscar Ajuda com Rodrigo Bressan

Estresse no trabalho

 

estresse no trabalho crônico é um desafio crescente e pode evoluir para condições graves, como a síndrome de burnout. Em uma entrevista à Globoplay, o psiquiatra Rodrigo Bressanpresidente do Instituto Ame Sua Mente, analisou esse fenômeno. Ele ofereceu orientações práticas para identificar sinais precoces, com foco especial na realidade dos professores, uma das categorias mais afetadas pelo estresse no trabalho.

 

Identificando os Sinais Iniciais do Estresse no Trabalho

Primeiramente, é crucial observar mudanças no próprio comportamento. Conforme explicou Bressan, a perda do prazer nas atividades profissionais, o aumento da irritabilidade e a sensação de que tarefas antes prazerosas se tornam uma sobrecarga são sinais de alerta. Além disso, quando essa exaustão transborda e começa a prejudicar a vida familiar e o lazer, o estresse no trabalho exige atenção imediata.

A Importância do Diálogo para Combater o Estresse no Trabalho

Para enfrentar esse problema, uma estratégia fundamental é o diálogo. Bressan recomenda conversar com pessoas de confiança, como familiares ou amigos próximos. Essas pessoas podem oferecer uma perspectiva externa valiosa, ajudando a identificar mudanças que podem não ser óbvias para a própria pessoa. Portanto, essa conversa pode ser o primeiro passo decisivo para reconhecer o estresse no trabalho e buscar ajuda especializada.

Buscando Ajuda e a Intervenção Precoce no Ambiente de Trabalho

A intervenção precoce é essencial para evitar que o estresse no trabalho se agrave. Segundo o presidente do Instituto Ame Sua Mente, identificar esses sinais iniciais permite agir antes do desenvolvimento de um adoecimento mais sério. Para isso, é possível buscar suporte em unidades básicas de saúde ou nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Da mesma forma, algumas redes, como a Secretaria de Educação de São Paulo, já oferecem teleatendimento psicológico como um recurso de apoio.

O Papel das Organizações na Gestão do Estresse no Trabalho

Por fim, Bressan destaca que a responsabilidade pelo combate ao estresse no trabalho também é das instituições. Iniciativas de suporte, como programas de saúde mental, não só preservam o bem-estar dos profissionais, mas também são cruciais para a sustentabilidade das carreiras mais desgastantes. Dessa forma, cuidar da saúde mental no ambiente corporativo e educacional se torna um investimento necessário para o futuro.

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Saúde Mental no Ambiente Corporativo

Saúde Mental no Ambiente Corporativo

Saúde Mental no Ambiente CorporativoEm sua participação no episódio #10 do Podcast Voz e Visão, o psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista do Instituto Ame Sua Mente, apresenta os principais desafios e estratégias para promover a saúde mental no ambiente corporativo. Ao longo da conversa, ele trouxe insights relevantes tanto para empresas, bem como os profissionais, destacando como o cuidado emocional impacta diretamente produtividade, engajamento e bem-estar.

Logo no início, Estanislau alerta para os perigos de uma cultura que glorifica o trabalho excessivo. Quando o desempenho é encarado como prova de heroísmo, o autocuidado perde espaço. “No ambiente corporativo, a pressão por resultados pode criar uma imagem de super-herói que leva à negligência do autocuidado”, explica o psiquiatra.

Assim, o comportamento aparentemente admirável — trabalhar demais e nunca descansar — se transforma em fonte de adoecimento psíquico. Além disso, essa dinâmica aumenta a sobrecarga, eleva o estresse e normaliza um ritmo insustentável, prejudicando equipes inteiras.


Estratégias para melhorar a saúde mental no ambiente corporativo

O pesquisador também defende o uso da alfabetização emocional como ferramenta estratégica para empresas. “Empresas que investem em capacitação sobre processos básicos de estresse e ansiedade colhem benefícios diretos na produtividade e no clima organizacional”, destaca.

Em outras palavras, compreender emoções é uma habilidade corporativa, não apenas um cuidado individual. Desse modo, investir em saúde mental deixa de ser custo e se torna vantagem competitiva direta no mercado.

Pilares da saúde mental no ambiente corporativo

Outro ponto importante é a qualidade do sono. Segundo Estanislau, o sono funciona como um pilar essencial da saúde mental e da performance. Profissionais que dormem bem tomam decisões melhores, lidam com pressões diárias de forma mais equilibrada e mantêm maior clareza diante de conflitos e demandas. Portanto, promover rotinas saudáveis e limites de jornada não é apenas humanização, mas gestão inteligente.

Por fim, o psiquiatra explica a relação entre cortisol e adoecimento emocional. “Recomendo que empresas ensinem técnicas para reduzir a produção desnecessária de cortisol durante a jornada”, afirma.

Nesse sentido, práticas de relaxamento, pausas programadas, ambientes ergonomicamente adequados e comunicação clara atuam como medidas preventivas. Assim, a empresa cuida da saúde mental dos colaboradores e fortalece o próprio desempenho organizacional.

Para entender melhor como essa gestão da Saúde Mental funciona, assista ao episódio completo, clicando no link!

TOC na Infância: sinais, mitos e fatores genéticos que precisamos conhecer

TOC na Infância: sinais, mitos e fatores genéticos que precisamos conhecer

TOCEm participação no programa Brasil ODS, do Observatório do Terceiro Setor, o psiquiatra infanto-juvenil Gustavo Estanislau, pesquisador do Instituto Ame Sua Mente, e a professora Carolina Capes, Ph.D. pela USP e docente na Universidade de Rutgers, discutem os aspectos cruciais do diagnóstico de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) na infância e adolescência. Durante o bate-papo, ambos reforçam como a ciência, a prática clínica e o cuidado familiar precisam caminhar juntos para garantir intervenções mais assertivas.

Para iniciar a conversa, Gustavo Estanislau explica que o TOC se caracteriza por obsessões (pensamentos invasivos) e compulsões (comportamentos repetitivos que buscam aliviar a ansiedade). Assim,  a criança ou o adolescente com o transtorno pode, por exemplo, apresentar pensamentos persistentes de contaminação e, como consequência, desenvolver compulsões como lavar as mãos de forma excessiva. Dessa forma, cria-se um ciclo de sofrimento que afeta a rotina, aumenta o desgaste emocional e compromete o bem-estar. Segundo Estanislau, compreender esse ciclo é essencial para o diagnóstico e o tratamento precoces.

 

Fatores genéticos e ambientais no TOC infantil

Na sequência, a professora Carolina Capes apresentou resultados de suas pesquisas. De acordo com a pesquisadora, existem variantes genéticas raras associadas ao transtorno, especialmente quando ele surge de forma precoce. Ainda segundo Capes, a herdabilidade varia entre 40% e 60% nesses casos.

Além disso, Gustavo Estanislau reforça que aspectos ambientais também influenciam o transtorno. Por exemplo, ambientes familiares muito rígidos ou com pouca flexibilidade emocional favorecem o surgimento ou o agravamentodo TOC. Por isso, genética e ambiente precisam ser analisados em conjunto, e não como explicações isoladas.

Desmistificando as causas do TOC na infância

Ao longo do debate, os especialistas alertam para a circulação de informações equivocadas sobre o transtorno. Ainda hoje, muitas pessoas atribuem o TOC a causas inexistentes ou simplificações incorretas. “Vacinas não causam TOC, e o uso de telas influencia apenas de forma indireta, ao aumentar estados de ansiedade”, afirma Estanislau.

Portanto, combater a desinformação é fundamental para evitar diagnósticos imprecisos, tratamentos inadequados e julgamentos equivocados. Quanto maior o acesso à informação científica, maior a possibilidade de cuidado correto.

Por fim, Estanislau destaca que o TOC infantil ainda é diagnosticado tardiamente. Segundo o especialista, crianças e adolescentes geralmente chegam ao consultório quando as compulsões já estão visíveis. Enquanto isso, as obsessões permanecem ocultas, muitas vezes devido à vergonha e ao medo de julgamento.

Por esse motivo, os profissionais reforçam que a intervenção precoce melhora de forma significativa a qualidade de vida — tanto de quem convive com o transtorno quanto de familiares e pessoas próximas. Reconhecer os sinais cedo significa reduzir o sofrimento e aumentar as chances de tratamento eficaz.

Controle parental na era da IA

Controle parental na era da IA

Controle parental na era da IAO recente lançamento do controle parental pelo ChatGPT reacendeu, mais uma vez, debates importantes sobre proteção digital. Em matéria de O Globo, o psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, comentou os desafios e os limites dessas ferramentas.

Com a popularização de sistemas de IA, como o ChatGPT, adolescentes passaram a usar a tecnologia como confidente, conselheira e até apoio escolar. No entanto, esse movimento traz riscos relevantes.

Segundo Estanislau, muitos perigos transcendem a eficácia  do controle parental. Isso porque a IA tende a reforçar percepções distorcidas, validar inseguranças e, consequentemente, afastar os jovens do diálogo real. “Ao usar a IA como confidente, jovens podem ter pensamentos problemáticos reforçados”, afirma.

Já, no contexto escolar, o uso da IA como “atalho” compromete tanto o aprendizado, como prejudica o desenvolvimento do pensamento crítico, além de enfraquecer a autonomia. “O processo de aprendizado nos expõe a uma série de desafios e frustrações. Desta forma, se eu utilizo a IA, eu não vivo a adaptação a esses processos que podem ser desafiadores, mas que são fundamentais para lidar com os desafios da vida — diz o pesquisador

Diante desse cenário, casos graves — como, por exemplo, o de um adolescente norte-americano que conversou sobre automutilação com a IA antes de tirar a própria vida — acenderam um alerta. Como resposta, a OpenAI lançou um sistema de controle parental, que permite restringir conteúdos, definir horários de uso.

Mesmo assim, especialistas lembram que o recurso pode ser burlado em minutos. O sistema permite, por exemplo, vincular contas e receber alertas sobre interações sensíveis. No entanto, os adolescentes conseguem facilmente criar novos acessos.

 

Controle parental, IA e ECA Digital

No Brasil, o debate chega em um momento decisivo: o Estatuto da Criança e do Adolescente Digital (ECA Digital), sancionado recentemente, exigirá que plataformas digitais implementem mecanismos mais robustos de verificação de idade e ofereçam ferramentas obrigatórias de supervisão para responsáveis. A lei entra em vigor em março de 2026 e deve se tornar um marco na proteção de crianças e adolescentes online.

Corresponsabilidade: famílias, educadores e plataformas

Especialistas são unânimes: proteger crianças e adolescentes no uso da IA exige corresponsabilidade. Plataformas precisarão fortalecer sistemas de segurança. Além disso, pais e responsáveis devem acompanhar o uso, orientar e abrir espaço para conversas. Por fim, as escolas têm papel central na educação digital crítica.

A tecnologia pode ser uma aliada no desenvolvimento, mas somente quando combinada com diálogo, supervisão, letramento digital e ambientes que acolhem dúvidas e sentimentos dos jovens.

A Importância de Cuidar Antes de Adoecer na Saúde Mental

A Importância de Cuidar Antes de Adoecer na Saúde Mental

A Importância de Cuidar Antes de Adoecer na Saúde Mental

 

 

Cuidar antes de adoecer. Essa é a abordagem defendida pelo psiquiatra  Rodrigo Bressan, presidente-fundador do Instituto Ame Sua Mente. “Quando se cuida antes, reduz-se o sofrimento e evita-se o adoecimento”, diz Bressan.

A matéria publicada no Estadão, pela colunista Alice Ferraz, apresenta Bressan como uma das principais referências brasileiras em prevenção de transtornos mentais.

Logo no início, o texto destaca que essa abordagem representa uma mudança significativa na lógica tradicional da saúde mental, que costuma atuar apenas quando o sofrimento já está instalado. Ao contrário disso, Bressan propõe intervenção precoce, uma vez que cerca de 75% dos transtornos mentais começam antes dos 24 anos e 50% antes dos 14 anos. Por esse motivo, o ambiente escolar torna-se estratégico para promover cuidado, acolhimento e desenvolvimento emocional.

Além disso, a matéria explica que essa visão orienta o trabalho do Instituto Ame Sua Mente, que, por meio de formações e materiais educativos, capacita professores da rede pública de ensino. Esse curso tanto ajuda os educadores a cuidarem da própria saúde mental como auxilia no trabalho para ampliar o vocabulário emocional de crianças e adolescentes. Assim, jovens passam a reconhecer, nomear e comunicar o que sentem, favorecendo a prevenção e reduzindo a intensificação do sofrimento psíquico.

Cuidar antes de adoecer na era digital

A matéria também aborda o impacto das redes sociais e da inteligência artificial na construção da identidade dos jovens. Bressan, que atua como consultor da Meta, afirma que a questão não é rejeitar a tecnologia, mas sim aprender a usá-la de maneira emocionalmente segura. Segundo ele, é essencial ensinar crianças e adolescentes a lidar com frustrações, tristezas e comparações, especialmente em um contexto em que a autoimagem se forma muito em relação ao olhar do outro.

A implementação prática mostra resultados promissores em diversos ambientes. Escolas que adotam esta abordagem relatam melhoria no clima educacional e redução de problemas emocionais entre estudantes. Empresas que incorporam o conceito de cuidar antes de adoecer observam aumento na produtividade e melhoria na qualidade de vida no trabalho.

A prática consolida-se assim como a estratégia mais eficaz e economicamente viável para promover saúde mental em larga escala. Ou seja, a prevenção é não apenas mais eficaz, como também mais humana e sustentável.

Saúde mental nas escolas: um pilar essencial para o aprendizado e o bem-estar

Saúde mental nas escolas: um pilar essencial para o aprendizado e o bem-estar

Saúde mental nas escolas: um pilar essencial para o aprendizado e o bem-estar

O tema da saúde mental nas escolas ganha cada vez mais espaço nas discussões sobre educação e bem-estar. A reportagem do Estadão mostra como instituições de ensino têm desenvolvido projetos que fortalecem o acolhimento emocional e o desenvolvimento socioemocional dos alunos. Essas iniciativas, por sua vez, já geram impactos positivos no clima escolar e nas relações cotidianas.

Saúde mental nas escolas: base para o aprendizado e desenvolvimento

Cuidar da mente é parte essencial do processo de aprender. Afinal, quando a escola reconhece que o bem-estar emocional influencia diretamente a concentração, a criatividade e as relações, o aprendizado se torna mais significativo. Além disso, a atenção à saúde mental nas escolas contribui para formar ambientes mais seguros e abertos ao diálogo — e, consequentemente, alunos mais engajados e confiantes.

Na matéria, o psiquiatra infanto-juvenil Gustavo Estanislau, especialista do Instituto Ame Sua Mente, destaca que a promoção da saúde mental deve estar integrada à rotina escolar. Segundo ele, não se trata de um tema paralelo, mas sim de um eixo estruturante para o desenvolvimento integral dos estudantes. Desse modo, ao criar espaços de escuta e fortalecer vínculos, a escola ajuda a reduzir o estigma em torno dos transtornos mentais, além de estimular atitudes de cuidado.

Práticas que transformam a saúde mental nas escolas

Entre as ações citadas estão rodas de conversa, capacitação de educadores e suporte psicológico contínuo. Como resultado, escolas que adotam essas práticas observam melhora no desempenho acadêmico, redução de conflitos e fortalecimento das relações de confiança. Ao mesmo tempo, essas iniciativas reforçam a ideia de que o cuidado emocional não é um complemento, mas parte essencial da formação humana.

Promover a saúde mental nas escolas é investir no futuro. Quanto mais as instituições cultivam empatia, escuta e presença, mais cumprem seu papel de formar não apenas bons estudantes, como também pessoas conscientes, solidárias e emocionalmente saudáveis.

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Setembro Amarelo e Saúde Mental: por que falar sobre o cuidado masculino é urgente

Setembro Amarelo e Saúde Mental: por que falar sobre o cuidado masculino é urgente

Setembro Amarelo e Saúde Mental: por que falar sobre o cuidado masculino é urgente

O Setembro Amarelo é um mês de conscientização dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da vida.
Mais do que uma campanha simbólica, é um chamado à ação. Seu objetivo é fortalecer o diálogo sobre saúde mental em todas as fases da vida — especialmente entre os homens.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, quase 80% das mortes por suicídio no Brasil ocorreram entre homens. A taxa é cerca de quatro vezes maior do que a registrada entre as mulheres. Por isso, é urgente falar sobre Setembro Amarelo e saúde mental masculina. Para avançar nesse tema, é preciso reconhecer os fatores sociais, culturais e emocionais que ainda dificultam a busca por ajuda.

Em entrevista ao portal Terra, o psiquiatra infantojuvenil e especialista do Instituto Ame Sua Mente, Dr. Gustavo Estanislau, destacou um ponto importante. Segundo ele, muitos homens ainda associam saúde mental à fraqueza ou “frescura”.

“Vivemos em uma cultura que associa saúde mental à fragilidade de caráter. Muitos homens não se sentem à vontade para admitir que não estão bem”, explica o especialista.

Além disso, expressões como “homem não chora” ou “engole o choro” reforçam uma ideia equivocada de força. Como resultado, essa pressão social faz com que a maioria dos homens ignore sinais de sofrimento e procure ajuda apenas quando o quadro já está agravado — o que, por sua vez, aumenta os riscos e dificulta o tratamento.

A importância da educação emocional desde a infância

Segundo o psiquiatra, a prevenção deve começar cedo. “Precisamos criar espaços onde meninos possam falar sobre emoções — tristeza, raiva, medo, alegria. Quando aprendem a reconhecer o que sentem, tornam-se adultos mais abertos ao diálogo e ao cuidado”, diz.

Nesse sentido, promover rodas de conversa e educação socioemocional é uma forma de construir uma cultura de confiança e acolhimento, essencial para a promoção da saúde mental.

Durante o Setembro Amarelo, campanhas e instituições como o Instituto Ame Sua Mente reforçam uma mensagem fundamental: cuidar da mente é um ato de coragem.

Afinal, falar sobre saúde mental e procurar ajuda não é sinal de fraqueza — pelo contrário, é o primeiro passo para valorizar a vida e romper o silêncio que ainda cerca tantos homens.

💛 Quer saber mais sobre Setembro Amarelo e Saúde Mental?

Então, acesse o blog do Instituto Ame Sua Mente e descubra conteúdos, dicas e ações que inspiram o cuidado com a mente todos os dias.

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Saúde mental periférica: o impacto da desigualdade e da violência no bem-estar psicológico

Saúde mental periférica: o impacto da desigualdade e da violência no bem-estar psicológico

saúde mental periférica

A pandemia da COVID-19 ampliou o debate sobre a saúde mental periférica e os desafios de diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais no Brasil. De acordo com estudos da UERJ e da UFRGS, houve aumento de 90% nos casos de depressão e 80% de ansiedade entre os brasileiros após 2020. Esses números escancaram a urgência do tema e evidenciam o impacto direto da desigualdade na saúde emocional da população.

Nesse contexto, o pesquisador Marcelo Batista Nery, do Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP) e coordenador do Centro Colaborador da OPAS/OMS, destaca que o crescimento desses transtornos está ligado não apenas à maior visibilidade e conscientização, mas também às condições sociais e econômicas da população.

Por exemplo, violência urbana, pressões financeiras e desigualdade de acesso a serviços básicos estão entre os principais fatores que comprometem a saúde mental periférica. Como consequência, o cotidiano nas regiões vulnerabilizadas torna-se ainda mais desafiador e emocionalmente desgastante.

Além disso, pesquisas do Brazilian High-Risk Cohort Study (BHRC) apontam que experiências de ameaça — como violência, bullying e abuso — estão fortemente associadas ao surgimento de sintomas psiquiátricos.
Em paralelo, privações materiais também afetam funções cognitivas como atenção, memória e aprendizado, prejudicando o desempenho escolar e profissional.

Por outro lado, moradores de periferias vivem sob exposição constante a esses riscos, acumulando múltiplos fatores de vulnerabilidade. Entre eles, estão a pobreza, o estigma social, a dificuldade de acesso a serviços básicos e a alta incidência de adversidades desde a infância. Essas condições, somadas, intensificam o sofrimento psíquico e tornam a saúde mental periférica uma questão estrutural — que exige, portanto, políticas públicas específicas, permanentes e efetivas.

Crianças e adolescentes: os mais afetados pela exposição à violência

Entre os grupos mais impactados estão crianças e adolescentes, que convivem com a violência de forma precoce. Segundo o BHRC, uma em cada cinco crianças brasileiras apresenta algum transtorno mental — e a exposição à violência amplia significativamente esse risco.

As diferenças de gênero também merecem atenção. Meninas tendem a desenvolver sintomas internalizantes, como ansiedade e depressão. Meninos, por outro lado, manifestam sintomas externalizantes, como agressividade e impulsividade.

Saúde mental periférica: acolhimento e o papel dos serviços públicos

A rede pública tem papel essencial na promoção do cuidado. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS), oferecem atendimento gratuito e comunitário. Entre 2013 e 2023, o número de unidades cresceu 42,7%, o que representa um avanço importante.

Apesar do avanço, ainda há desafios significativos: escassez de profissionais, sobrecarga e precarização das condições de trabalho — agravadas pela própria violência urbana que atinge as equipes de saúde.

O psiquiatra Pedro Mario Pan, professor da Unifesp e especialista do Instituto Ame Sua Mente, ressalta que o acolhimento começa com o reconhecimento do sofrimento. Segundo ele, a escuta ativa e sem julgamentos é o primeiro passo para construir uma cultura de cuidado. Para isso, é essencial criar espaços de diálogo e aproximar o serviço público das comunidades.

Saúde mental periférica e políticas públicas: o desafio da equidade

Para Patrícia Marcelino, gestora de projetos do Instituto Cactus, superar as desigualdades em saúde mental requer políticas públicas de longo prazo. Isso porque,  a ausência de políticas consistentes perpetua a exclusão social e aprofunda o adoecimento mental.

A desigualdade social e a violência urbana não afetam apenas o corpo. Elas também deixam marcas profundas na mente. Assim, promover a saúde mental periférica significa garantir que todos, independentemente de onde vivam, tenham direito à escuta, ao cuidado e à esperança.

Fortalecer a rede pública, capacitar profissionais e estimular o diálogo comunitário são passos fundamentais. Somente assim o cuidado pode se tornar uma realidade acessível, contínua e transformadora.

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Bullying e cyberbullying: sinais, prevenção e apoio com foco em saúde mental

Bullying e cyberbullying: sinais, prevenção e apoio com foco em saúde mental

Bullying e cyberbullying: sinais, prevenção e apoio com foco em saúde mentalO episódio do podcast Replago contou com a participação da psicóloga e pedagoga Ana Carolina D’Agostini, especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, para discutir um tema urgente: bullying e cyberbullying.

Entendendo o que é Bullying e cyberbullying

De maneira geral, bullying é uma forma de intimidação intencional, repetida e com desequilíbrio de poder.
Ele pode ser físico (agressões, empurrões) ou psicológico (humilhações, apelidos pejorativos, perseguição, exclusão).

Já o cyberbullying amplia o problema para o ambiente digital.  Por isso, ele alcança plateias maiores, pode ocorrer em qualquer momento, e frequentemente envolve anonimato. Além disso, deixa rastros que reativam a dor e dificultam o esquecimento.

Nesse cenário, é fundamental ficar atento a mudanças de comportamento e de rotina de crianças e adolescentes. Alguns sinais comuns incluem: recusa em ir à escola, queixas somáticas (como dores de cabeça ou abdominais) sem causa médica aparente, queda no rendimento, isolamento em atividades de grupo e quietude incomum ou irritabilidade.  Observar esses sinais, portanto, é o primeiro passo para prevenir o agravamento do sofrimento emocional.

Bullying e cyberbullying: como acolher?

Acolher é diferente de resolver pelo outro. A principal recomendação é a escuta genuína. Evite minimizar (“isso é brincadeira”) e também evite agir por impulso (“vou agora ligar para a escola”). Afinal, atitudes precipitadas podem reforçar a sensação de impotência.

Em situações de bullying e cyberbullying, combine com a criança ou o adolescente quais passos seguir. Assim, ela mantém o protagonismo e, ao mesmo tempo, entende que há adultos confiáveis por perto.

No caso específico do cyberbullying, registre evidências (prints, links, datas) e ajuste as configurações de privacidade. Em seguida, bloqueie e denuncie os conteúdos nas plataformas. Combine também com a criança ou o adolescente passos concretos: não reagir no calor do momento, evitar provocações e procurar um adulto de confiança. Por fim, se necessário, acione a escola.

Além do alvo e do autor, existe a plateia — quem presencia, compartilha ou silencia. Fortalecer os espectadores é uma estratégia-chave. Isso porque, ensinar quando e como pedir ajuda (a monitores, professores, coordenação ou responsáveis) transforma o ambiente escolar.

Quando procurar ajuda especializada

Agora, se os sinais persistirem, se houver sofrimento intenso ou risco real (como ideação suicida, automutilação ou retraimento severo), é hora de procurar ajuda. O atendimento psicológico — e, quando indicado, psiquiátrico — favorece a recuperação e fortalece as habilidades socioemocionais.

Vale lembrar: o comportamento agressor também pode ser um pedido de ajuda. Muitas vezes, ele reflete dores não elaboradas, contextos de violência ou busca por validação. Por isso, trabalhar com o autor é parte da solução. Neste sentido, a responsabilização, a reparação e o desenvolvimento de empatia são fundamentais. Punir sem restaurar, ao contrário, tende a deslocar o problema — não a resolvê-lo.

Estresse e saúde mental: o impacto no cotidiano dos educadores

Estresse e saúde mental: o impacto no cotidiano dos educadores

Estresse e saúde mental: o impacto no cotidiano dos educadores

O ritmo acelerado das rotinas escolares tem colocado o tema estresse e saúde mental no centro das discussões sobre o bem-estar docente. Gustavo Estanislau — psiquiatra infanto-juvenil e especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente — tem acompanhado de perto os desafios que educadores enfrentam para equilibrar demandas profissionais e autocuidado.

Nesse contexto, compreender como o estresse se manifesta no cotidiano escolar ajuda a dimensionar seus impactos sobre a saúde mental dos professores. Além disso, esse processo possibilita a busca por soluções mais sustentáveis para o bem-estar da equipe.

Quando o estresse e a saúde mental se encontram na sala de aula

Segundo o especialista, o estresse é uma das manifestações mais comuns entre docentes, seguido por ansiedade e episódios depressivos. “O estresse gera tensão muscular e um funcionamento emocional à flor da pele; a ansiedade leva à antecipação constante de preocupações, e, quando isso se prolonga, surgem desmotivação e desconexão com o trabalho”, explica Estanislau.

Desta forma, muitos educadores chegam ao consultório com queixas de cansaço extremo e sensação de sobrecarga — sintomas que, se não tratados, podem evoluir para síndromes como o pânico.

Para compreender a relação entre estresse e saúde mental, antes de tudo, é fundamental observar a estrutura das escolas e a forma como o tempo é gerido. Com frequência, intervalos curtos, falta de pausas reais e ambientes barulhentos elevam o nível de tensão. Nesse sentido, pequenas mudanças podem fazer uma diferença. Reservar espaços silenciosos e horários protegidos para descanso e alimentação é um bom começo.

Além disso, o psiquiatra alerta para a importância das relações interpessoais. Em muitos casos, quando as famílias deslegitimam o trabalho docente, surge uma sensação de desamparo. Por isso, criar espaços de fala mediados e seguros — com profissionais preparados e regras de respeito — é essencial para que o diálogo fortaleça o vínculo e não amplifique o sofrimento.

Estresse, saúde mental e cultura de cuidado

Estanislau ainda ressalta que formar equipes em temas de saúde mental é um passo estratégico para identificar sinais precoces de sofrimento. “Quando a equipe entende o básico sobre transtornos mentais, passa a reconhecer mudanças de comportamento e sobrecarga também entre colegas”, afirma.

Dessa forma, programas de formação contínua, protocolos de acolhimento e campanhas permanentes de autocuidado ajudam a consolidar uma cultura que valoriza o equilíbrio emocional. Ao mesmo tempo, essas iniciativas reforçam o sentimento de pertencimento e colaboração dentro da escola.

A valorização profissional e a autonomia didática são fatores que preservam o sentido do trabalho e reduzem o estresse. Assim, gestos simples de reconhecimento e liberdade para planejar aulas fortalecem a motivação e o bem-estar. “Quando a escola protege o tempo dos educadores e oferece condições reais de trabalho, ela não apenas previne adoecimento, mas também afirma que ensinar é uma tarefa socialmente valiosa”, conclui.

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Adolescentes e aparência: Gustavo Estanislau analisa os impactos do culto ao corpo entre jovens

Adolescentes e aparência: Gustavo Estanislau analisa os impactos do culto ao corpo entre jovens

Adolescentes e aparênciaA relação entre adolescentes e aparência nunca esteve tão intensa e, em muitos casos, perigosa. Isso acontece porque a pressão por um padrão de beleza, potencializada pelas redes sociais, pela indústria da estética e pelos suplementos alimentares, tem levado jovens a desenvolver comportamentos obsessivos. Como consequência, sua saúde mental e física acaba sendo diretamente afetada. Em entrevista à Revista Gama, o psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista em adolescentes e integrante do Instituto Ame sua Mente, analisou os impactos desse cenário.

Segundo Estanislau, a puberdade é um período de rápidas transformações corporais que pode gerar estranhamento e ansiedade. Diante dessas mudanças, muitos jovens tentam exercer maior controle sobre o corpo, buscando se enquadrar em padrões de beleza como magreza extrema, músculos definidos ou uso excessivo de maquiagem. Nesse contexto, explica, “os adolescentes buscam controlar as transformações do corpo, e entrar em um padrão parece um caminho. A partir daí começam as obsessões”.

Adolescentes e aparência: do suplemento à autoestima

Além disso, a relação entre adolescentes e aparência também se manifesta no uso de substâncias e em práticas de risco. Entre meninos, por exemplo, é comum o consumo precoce de suplementos como whey protein ou energéticos usados como pré-treino. Esses produtos podem causar efeitos colaterais, como acne, crises de ansiedade e desequilíbrios físicos. Já entre meninas, a busca pela magreza costuma ser intensificada pelo uso indiscriminado de medicamentos para emagrecimento.

Estanislau alerta ainda para o impacto emocional desse hiperfoco. Quando a preocupação com o corpo se torna excessiva, pode gerar baixa autoestima, distorção da autoimagem e isolamento social. Ao mesmo tempo, o desejo de aceitação em grupos de pares reforça a pressão para seguir padrões irreais. Dessa forma, a aparência passa a ocupar um lugar central na identidade dos jovens.

Para o especialista, compreender a complexa relação entre adolescentes e aparência exige diálogo, acolhimento e informação. Nesse sentido, pais e educadores devem estar atentos a sinais de sofrimento emocional, como mudanças bruscas de comportamento, obsessões alimentares e uso de substâncias sem orientação. Mais do que impor regras, é essencial construir um espaço de conversa verdadeira. Afinal, todos já passaram por desafios semelhantes na juventude.

O alerta de Gustavo Estanislau reforça, portanto, a importância de olhar para a saúde mental de adolescentes em meio a pressões sociais cada vez mais intensas. Afinal, compreender a relação entre adolescentes e aparência representa um passo fundamental para prevenir transtornos, promover bem-estar e fortalecer uma geração mais saudável.

Redes Sociais e Adultização: Alerta sobre Exploração Infantil

Redes Sociais e Adultização: Alerta sobre Exploração Infantil

Redes Sociais e Adultização

 

 

O deputado federal Reimont (PT-RJ) acionou a Procuradoria-Geral da República pedindo investigação urgente contra o influenciador Hytalo Santos, acusado de exploração sexual infantil e adultização de menores nas redes sociais. O caso veio à tona através de um vídeo do youtuber Felca que viralizou, expondo conteúdos sexualizados com adolescentes.

A psicóloga Ana Carolina D’Agostini, do Instituto Ame Sua Mente, alerta que a internet tornou-se um ambiente de riscos ocultos. “Os perigos vão além de conteúdos explicitamente abusivos, escondendo-se em interações aparentemente normais e em algoritmos que reforçam padrões nocivos”, explica a especialista.

O caso envolve uma adolescente que começou a participar dos vídeos aos 12 anos, sendo gradualmente exposta em situações de dança sugestiva e conteúdo adulto. A psicóloga ressalta que a proteção infantil exige medidas urgentes: “É preciso legislação eficaz, monitoramento constante e diálogo aberto entre famílias, escolas e plataformas digitais”.

As investigações do Ministério Público da Paraíba e do Ministério Público do Trabalho já estão em andamento, analisando possíveis violações do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Adultização na Internet: Um Alerta sobre a Exploração Digital de Crianças e Adolescentes

Adultização na Internet: Um Alerta sobre a Exploração Digital de Crianças e Adolescentes

adultização na internet

O fenômeno da adultização precoce de crianças e adolescentes na internet ganhou destaque nacional. Isso ocorreu após o youtuber Felca denunciar o caso do influenciador Hytalo Santos.

O vídeo, que ultrapassou 26 milhões de visualizações em poucos dias, expôs práticas preocupantes de conteúdo adultizado.  Como exemplo podemos citar a participação de menores em reality shows com temáticas adultas, além da exposição dessas crianças e adolescentes a danças sugestivas e situações de erotização precoce.

Segundo a psicóloga Ana Carolina D’Agostini, especialista em saúde mental do Instituto Ame Sua Mente, a internet pode se transformar em um território de riscos invisíveis. Isso porque os perigos nem sempre aparecem em conteúdos explicitamente abusivos, mas também se escondem em interações aparentemente inofensivas.

De acordo com a especialista, crianças expostas sem proteção adequada tornam-se especialmente vulneráveis a abordagens manipuladoras, exploração sexual digital e pressões sociais para corresponder a padrões adultos antes do tempo. Além disso, os algoritmos das redes sociais frequentemente reforçam esses padrões nocivos. Assim, acabam criando um ciclo contínuo de exposição e vulnerabilidade.

Enquanto isso, o Ministério Público da Paraíba e o Ministério Público do Trabalho já iniciaram investigações sobre possíveis violações ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Embora o influenciador alegue ter o consentimento das mães dos adolescentes envolvidos, as autoridades questionam se essa autorização é realmente válida quando o conteúdo pode gerar danos psicológicos e sociais.

Adultização na internet X proteção da infância 

Para Ana Carolina D’Agostini, é urgente adotar medidas de proteção coletiva. Isso inclui leis mais específicas e eficazes, além do monitoramento constante das plataformas. Também é essencial garantir controles rigorosos de privacidade.

Além disso, é fundamental promover o diálogo. Famílias, educadores e empresas de tecnologia precisam atuar juntas para proteger crianças e adolescentes. “Proteger a infância é um dever compartilhado. O silêncio diante dos crimes virtuais jamais pode ser uma opção”, reforça a psicóloga.

Dessa forma, o caso ultrapassou as redes e chegou ao Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados se comprometeu a pautar o tema, o que evidencia a urgência de uma regulamentação mais rigorosa.

Somente com políticas claras e ação conjunta será possível tornar o ambiente digital realmente seguro. Assim, poderemos garantir que ele seja um espaço de crescimento, aprendizado e proteção para as novas gerações.

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Projeto Ame sua Mente na Escola fortalece saúde mental de educadores

Projeto Ame sua Mente na Escola fortalece saúde mental de educadores

Projeto Ame sua Mente na Escola

Em reportagem recente, a CNN apresentou o Projeto Projeto Ame sua Mente na Escola como exemplo de inovação no cuidado com a saúde mental. A iniciativa resulta da união entre o Instituto Ame sua Mente e o Centro Paula Souza (CPS).

O curso oferece uma formação inédita para professores, gestores escolares e servidores das Etecs e Fatecs. O objetivo é claro: promover um olhar mais humano e acolhedor diante dos desafios da sala de aula.

A saúde mental de educadores é, sem dúvida, um tema urgente. De acordo com pesquisas recentes, mais de 20% dos professores brasileiros avaliam sua saúde mental como ruim ou muito ruim. Esse cenário se explica, sobretudo, pela sobrecarga de trabalho, pela falta de reconhecimento e, ainda, pelas pressões diárias do ambiente escolar.

Neste contexto, o Ame sua Mente na Escola surge como resposta a essa realidade. O curso, on-line, tem 36 horas de duração e se divide em oito módulos. Entre os temas abordados estão os transtornos de ansiedade, TDAH, protocolos de encaminhamento e estratégias de autocuidado. Além disso, a formação inclui dois encontros ao vivo. Nessas sessões, o psiquiatra e neurocientista Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame sua Mente, aprofunda temas essenciais para o bem-estar dos profissionais da educação.

Segundo Cristiane Alves de Freitas Teixeira, superintendente de Inclusão e Acessibilidade do CPS, o projeto tem como propósito orientar educadores para lidar com questões de saúde mental no ambiente escolar. Assim, é possível evitar agravamentos, fortalecer a rede de apoio e criar uma comunidade mais engajada, empática e preparada.

Curso sobre saúde mental fortalece educadores em iniciativa gratuita

Curso sobre saúde mental fortalece educadores em iniciativa gratuita

curso sobre saúde mentalO curso sobre saúde mental promovido pelo Centro Paula Souza (CPS), em parceria com o Instituto Ame sua Mente, encerrou recentemente suas inscrições, mas já se consolidou como uma iniciativa fundamental para apoiar educadores e gestores da rede pública.

O Ame sua Mente na Escolaé uma formação gratuita voltada a professores, gestores escolares e servidores das Etecs e Fatecs do estado de São Paulo. O programa oferece conteúdos atualizados sobre saúde mental e bem-estar no ambiente escolar.

O curso sobre saúde mental tem 36 horas de carga horária e se organiza em oito módulos online. Os participantes estudam temas como transtornos de ansiedade, TDAH, protocolos de encaminhamento e estratégias de autocuidado. Além disso, o formato digital amplia a participação e reforça o compromisso com a inclusão e a acessibilidade no processo de formação continuada.

Além do conteúdo programática, a iniciativa também oferece dois encontros ao vivo. O psiquiatra e neurocientista Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame sua Mente, conduzirá as atividades. Esses momentos enriquecem a experiência, estimulam reflexões práticas sobre os desafios da sala de aula e destacam o impacto da saúde mental no desenvolvimento dos estudantes.

 

Cursos de Saúde mental para transformar a cultura escolar

Segundo especialistas, investir em cursos para educadores transforma a cultura escolar. Dessa forma, a escola se torna mais humana, acolhedora e preparada para lidar com situações complexas. O encerramento das inscrições não reduz a relevância da ação. Pelo contrário, destaca a necessidade de novas edições e amplia o debate sobre a saúde emocional no contexto educacional.

O curso do CPS e do Instituto Ame sua Mente marca um passo importante e já se consolida como uma iniciativa essencial para apoiar educadores e gestores da rede pública. Isso porque, ele valoriza os profissionais, fortalece a rede escolar e impacta de forma positiva toda a comunidade. Além disso, contribui para criar um ambiente de aprendizagem mais saudável e sustentável.

Ame sua Mente na Escola chega ao Pará

Ame sua Mente na Escola chega ao Pará

ame sua mente Pará

O Ame sua Mente na Escola chega ao Pará. A formação, que recentemente encerrou suas inscrições, nasce da parceria entre a Secretaria da Educação (Seduc) do Pará, o Instituto Ame sua Mente e a Fundação Itaú Social.

Voltado aos servidores da rede pública estadual de ensino, o programa busca apoiar professores, gestores e demais profissionais no enfrentamento das demandas de saúde mental dentro e fora da sala de aula.

Ame sua Mente no Pará 

A formação realizada no Pará conta com carga horária distribuída em oito módulos. Durante o curso, serão abordados temas centrais como ansiedade, depressão, TDAH, TOD e práticas de autocuidado.

Além disso, três encontros ao vivo irão aprofundar os conteúdos. Ao mesmo tempo, eles irão incentivar a interação entre os participantes. O encerramento está previsto para 5 de dezembro, com a apresentação dos protocolos de encaminhamento.

Segundo especialistas, iniciativas como a oferecida pelo Instituto Ame sua Mente tornam-se fundamentais diante do aumento expressivo de problemas de saúde mental nos últimos anos.

Não por acaso, pesquisas realizadas em São Paulo já mostraram resultados consistentes. Mais de 90% dos educadores que participaram de formações semelhantes afirmaram sentir-se mais preparados para lidar com questões de saúde mental no ambiente escolar. Isso, portanto, reforça o impacto positivo da metodologia.

Nesse cenário, a parceria entre a Seduc Pará, o Instituto Ame sua Mente e a Fundação Itaú Social evidencia a relevância da colaboração entre diferentes setores. Além disso, ao oferecer suporte técnico e científico, o programa amplia a capacidade da rede pública para enfrentar os desafios emocionais que afetam  a aprendizagem e a convivência escolar.

Assim, o Ame sua Mente na Escola reafirma seu papel transformador, ao fortalecer a saúde mental de educadores e estudantes. Também contribui para a criação de uma comunidade escolar cada vez mais saudável, inclusiva e acolhedora.

Paternidade e saúde mental: a importância da presença ativa do pai

Paternidade e saúde mental: a importância da presença ativa do pai

paternidade e saúde mentalA relação entre paternidade e saúde mental tem recebido cada vez mais atenção. Recentemente, o SP1 trouxe histórias de pais que assumiram um papel ativo e presente na vida dos filhos. Esses exemplos, por sua vez, mostram não apenas como essa escolha fortalece o desenvolvimento emocional das crianças, mas também como melhora o bem-estar de toda a família.

Um caso é o de Vanderlei. Ele divide seu tempo entre o trabalho, o futebol de várzea e, ao mesmo tempo, momentos com a filha Mirella. Sua presença constante ajuda a fortalecer vínculos. Ele mesmo reconhece que sua maneira de ser pai reflete o que recebeu de seu próprio pai. Assim, percebemos como gerações podem ser impactadas por esse cuidado.

Apesar de histórias inspiradoras, os números no Brasil ainda preocupam. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, cerca de 11 milhões de mães criam os filhos sozinhas. Além disso, em 2022, mais de 91 mil registros de nascimento não incluíam o nome do pai, o que representa 6,8% do total.

A ausência paterna não se resume à questão legal, como pensão ou herança. Ela também deixa marcas emocionais. A falta de convivência e reconhecimento aumenta a vulnerabilidade das crianças a problemas de saúde mental e emocionais.

Paternidade e saúde mental: importante fator de proteção

O psiquiatra Pedro Pan, especialista em saúde mental do Ame Sua Mente, alerta que a participação afetiva do pai é determinante para o equilíbrio emocional dos filhos. De fato, estudos indicam que crianças que crescem com pais presentes tendem a desenvolver maior autoestima, segurança emocional e, consequentemente, menor risco de transtornos mentais no futuro.

Casos como o de Marcos, que mudou de carreira para estar mais próximo dos filhos, ilustram esse impacto. Ele afirma ainda que a convivência diária fortaleceu o vínculo familiar e trouxe mais estabilidade emocional para todos.

Portanto, a presença paterna não deve ser exceção, mas sim regra. Falar sobre paternidade e saúde mental é reconhecer que ser pai vai muito além do papel de provedor. Significa estar disponível, participar do cotidiano, apoiar emocionalmente e ainda construir lembranças que geram saúde, segurança e amor.

A presença paterna não deve ser exceção, mas regra. Falar sobre paternidade e saúde mental é reconhecer que ser pai vai muito além do papel de provedor: significa estar disponível, participar do cotidiano, apoiar emocionalmente e construir lembranças que geram saúde, segurança e amor.

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Formação em saúde mental fortalece educadores e impacta rede estadual de ensino

Formação em saúde mental fortalece educadores e impacta rede estadual de ensino

Formação em saúde mentalO programaAme Sua Mente na Escola, realizado pelo Instituto Ame Sua Mente em parceria com o Centro Paula Souza (CPS), encerrou as inscrições para um novo ciclo de formação em saúde mental. A iniciativa representa mais um passo importante na valorização da temática no ambiente escolar.

Foram disponibilizadas 5.000 vagas gratuitas, voltadas a professores, gestores e servidores administrativos das Escolas Técnicas (ETECs) e Faculdades de Tecnologia (FATECs) do estado de São Paulo. Dessa forma, a ação deve impactar indiretamente cerca de 315 mil estudantes atendidos pelas unidades do CPS.

Formação em saúde mental

O curso tem um objetivo claro: preparar profissionais da rede pública de ensino para lidar melhor com questões emocionais que afetam tanto profissionais quanto alunos. Para isso, a formação reúne oito módulos online e três encontros ao vivo. Entre os temas trabalhados estão ansiedade, depressão, TDAH, transtorno desafiador opositivo (TOD) e práticas de autocuidado.

A saúde mental dos estudantes é uma pauta urgente. Isso porque apenas 20% dos jovens que apresentam algum transtorno recebem tratamento adequado. Como consequência, aumentam os riscos de evasão escolar, atrasos na aprendizagem e impactos duradouros na vida adulta.

Nesse cenário, a formação em saúde mental oferecida pelo Instituto Ame Sua Mente torna-se essencial. Afinal, ela contribui para que professores e gestores reconheçam sinais, reduzam estigmas e intervenham de maneira mais assertiva no cotidiano escolar.

Os resultados da iniciativa já se destacam. Segundo pesquisa realizada em 2024 com mais de 2.500 educadores que participaram da formação, 90% relataram aumento do conhecimento sobre saúde mental, enquanto 84,3% afirmaram ter reduzido o estigma em relação ao tema. Além disso, nove em cada dez participantes disseram sentir-se mais preparados para lidar com os desafios emocionais em sala de aula.

Assim, a iniciativa reforça o compromisso de transformar a educação em um espaço humano, acolhedor e sustentável, fortalecendo a comunidade escolar.

Infância em risco: Rodrigo Bressan analisa urgência na aplicação da nova lei digital

Infância em risco: Rodrigo Bressan analisa urgência na aplicação da nova lei digital

Infância em riscoA proteção da infância no ambiente digital voltou ao centro do debate. Isso ocorreu após a aprovação do projeto de lei conhecido como ECA Digital. A proposta amplia a responsabilidade das plataformas online no combate a conteúdos de exploração sexual infantojuvenil.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto, mas o Senado ainda precisa analisá-lo. Além disso, a lei só passará a valer após um ano. Especialistas consideram esse prazo excessivo diante da gravidade do problema.

Segundo o psiquiatra Rodrigo Bressan, professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e presidente do Instituto Ame sua Mente, a demora compromete a eficácia da legislação. Segundo ele, “as plataformas deveriam implementar avanços tecnológicos com celeridade, mas isso não acontece porque o tema não faz parte do foco das mídias sociais”.

 

Os riscos da infância

Mas, a infância não pode esperar. Pois, enquanto aguardamos a lei entrar em vigor, milhares de crianças e adolescentes continuam expostos à pornografia, à exploração, ao assédio e à violência digital. O caso recente denunciado pelo influenciador Felca – que revelou práticas de adultização e exposição de menores nas redes sociais. – reforça o alerta.

O projeto de lei Eca Digital obriga as plataformas a retirarem conteúdos abusivos, além de exigir que paguem multas pesadas quando descumprirem a lei. Ao mesmo tempo, impõe a implementação de ferramentas de controle parental.

No entanto, especialistas ressaltam: tais medidas só terão efeito real se, de fato, vierem acompanhadas de letramento digital. Afinal, muitas famílias ainda não possuem conhecimento técnico suficiente para configurar sistemas de privacidade.

Bressan reforça que proteger a infância exige uma ação conjunta. Famílias, governo e plataformas digitais precisam atuar em sintonia. Para ele, não basta legislar. Além disso, é preciso aplicar as leis de forma rápida, fiscalizar de maneira eficiente e responsabilizar diretamente as plataformas digitais.

Diagnósticos na infância: os riscos da patologização precoce

Diagnósticos na infância: os riscos da patologização precoce

diagnósticos na infânciaNos últimos anos, o debate sobre diagnósticos na infância tem ganhado espaço no Brasil. Reportagem do Estadão contou com a participação do psiquiatra Pedro Pan, pesquisador da Unifesp e membro do Instituto Ame Sua Mente, que alerta para o crescimento da medicalização e da patologização de comportamentos típicos da infância e da adolescência.

O crescimento dos diagnósticos na infância

Segundo Pedro Pan, escolas passaram a acumular relatórios médicos e laudos de alunos em ritmo acelerado. O que antes cabia em uma pasta, hoje já ocupa armários inteiros. Essa explosão de diagnósticos na infância não significa necessariamente um aumento real dos casos clínicos, mas sim maior conscientização, ampliação dos critérios e também pressões culturais e sociais.

Impactos na escola e nos professores

O psiquiatra destaca que muitas vezes as escolas esperam desempenhos acima da média desde a primeira infância, o que pode gerar encaminhamentos precipitados. Nas redes públicas, por outro lado, há falta de acesso a especialistas e a diagnósticos básicos. Esse desequilíbrio sobrecarrega professores, que acabam assumindo funções clínicas sem formação adequada, aumentando o risco de adoecimento emocional dos educadores.

Diagnósticos na infância não são sinônimo de medicação

Pan reforça que sofrimento infantil não deve ser confundido automaticamente com transtorno mental. O processo de diagnóstico em psiquiatria exige tempo, escuta e análise contextual. Mesmo em quadros como TDAH e TEA, os diagnósticos não devem levar à medicalização imediata, já que intervenções psicossociais e pedagógicas são fundamentais.

Um olhar cuidadoso para a infância

Para o especialista, é urgente diferenciar sofrimento cotidiano de transtornos psiquiátricos, evitando a medicalização excessiva. O caminho não é negar a saúde mental nas escolas, mas sim estruturar formas de cuidado, fortalecer professores e ampliar o acesso real a serviços de saúde.

O debate sobre diagnósticos na infância precisa ir além dos rótulos: antes do laudo, o olhar; antes da medicação, o afeto.

Saúde mental e IA: como proteger vidas em tempos digitais

Saúde mental e IA: como proteger vidas em tempos digitais

Saúde mental e IA: como proteger vidas em tempos digitais

Saúde mental e IA: tragédias com jovens reacendem debate sobre responsabilidade da tecnologia

A relação entre saúde mental e inteligência artificial (IA) recebe cada vez mais atenção, sobretudo após casos trágicos envolvendo jovens em interações com chatbots. Recentemente, uma reportagem da Record trouxe à tona histórias que levantam questionamentos urgentes: até onde ferramentas como o ChatGPT podem influenciar as decisões humanas? E, além disso, quais são os limites éticos que as empresas de tecnologia devem respeitar?

O caso mais emblemático ocorreu nos Estados Unidos, com Adam Raine, de 16 anos, que morreu em abril. Segundo a família, o adolescente manteve conversas sobre suicídio durante meses com o ChatGPT. Em vez de desencorajá-lo, a IA teria fornecido instruções de autolesão, orientações para esconder tentativas e até ajudado na redação de cartas de despedida. Por essa razão, os pais processam a OpenAI e seu CEO por homicídio culposo. Além disso, exigem indenização e mudanças estruturais, como bloqueios de temas sensíveis e alertas sobre riscos de dependência psicológica.

Outro relato citado pela reportagem envolve uma consultora de saúde de 29 anos que também tirou a própria vida após longos diálogos com um chatbot. Nesse contexto, especialistas alertam: adolescentes e jovens, em fase de formação emocional, podem desenvolver vínculos perigosos com sistemas que simulam empatia, mas não oferecem aprendizados reais de frustração, limite e conflito. Como resultado, aumentam-se os riscos de isolamento social e de agravamento de transtornos mentais.

Nos Estados Unidos, o projeto Tech Justice Law busca responsabilizar juridicamente empresas de tecnologia por danos causados pelo uso de IA. Já no Brasil, embora ainda não exista legislação específica, especialistas apontam que casos graves podem ser enquadrados tanto na LGPD quanto no Marco Civil da Internet.

A visão do especialista

O psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente-fundador do Instituto Ame Sua Mente, reforça a importância da prevenção:

“A chance de prevenir o suicídio é muito alta se uma tentativa de suicídio for identificada”, afirma.

Bressan também enfatiza que os sistemas de IA voltados à saúde mental precisam incluir protocolos de monitoramento e mecanismos de alerta. Para ele, a tecnologia deve ser mais uma aliada na proteção da vida, nunca um risco adicional.

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Saúde mental nas escolas: especialistas do Instituto participam da SSIR Brasil

Saúde mental nas escolas: especialistas do Instituto participam da SSIR Brasil

Saúde mental nas escolas: especialistas do Instituto participam da SSIR BrasilA saúde mental nas escolas é um dos maiores desafios da atualidade. Isso ocorre diante do aumento de transtornos mentais entre crianças e adolescentes.

A edição especial Saúde mental: o desafio coletivo nas escolas, da Stanford Social Innovation Review Brasil (SSIR Brasil), reuniu análises, relatos de campo e propostas práticas para enfrentar esse cenário.

O destaque vai para o artigo de abertura, “Tempo de cuidar”, assinado pelos psiquiatras Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente, e Pedro Pan, especialista em saúde mental do Instituto. 

Redes de cuidado

A publicação enfatiza pontos essenciais. Entre eles estão a criação de redes intersetoriais de cuidado, a qualificação de educadores, o envolvimento das famílias, além do uso responsável das tecnologias digitais. Desse modo, torna-se possível avançar na prevenção e também na intervenção precoce.

No artigo de abertura, Bressan e Pan defendem a construção de uma nova cultura de atenção integral. Nesse modelo, a saúde mental ocupa o centro das prioridades. Para alcançar esse objetivo, é fundamental que educadores recebam preparo adequado e que famílias participem de forma ativa.

Além disso, outros artigos trazem reflexões importantes. Eles discutem os desafios para colocar em prática a Lei 14.819/2024, que busca superar a negligência histórica em saúde mental infantojuvenil. Ao mesmo tempo, analisam como a violência no ambiente escolar se relaciona diretamente com o sofrimento emocional. A partir disso, apresentam estratégias possíveis para reduzir esse impacto.

Experiências de campo e Saúde mental nas escolas

A seção Histórias do campo traz experiências inspiradoras. Entre elas, projetos de letramento emocional desde cedo, iniciativas de educação integral, redes institucionais de apoio e ações que fortalecem o protagonismo adolescente.

Um exemplo marcante é o mapeamento sobre saúde mental nas escolas realizado em Breves, no arquipélago do Marajó (PA). Nesse estudo, surgem evidências sobre os desafios em contextos vulneráveis. Ao mesmo tempo, a iniciativa aponta caminhos para soluções coletivas.

Por fim, promover a saúde mental significa ir além da prevenção. Na prática, envolve investir em pertencimento, aprendizado e desenvolvimento integral.

📖 O conteúdo completo da edição especial da SSIR Brasil está disponível gratuitamente no site da publicação.

Terapia: o que diz o especialista Gustavo Estanislau sobre crianças e pais

Terapia: o que diz o especialista Gustavo Estanislau sobre crianças e pais

Terapia: o que diz o especialista Gustavo Estanislau sobre crianças e paisA procura por terapia na infância e adolescência cresce ano após ano. Porém, uma pergunta permanece: afinal, quem precisa mais de acompanhamento psicológico, os filhos ou os pais? Para o psiquiatra Gustavo Estanislau, especialista em infância e adolescência e pesquisador do Instituto Ame Sua Mente, a resposta não é tão simples.

Segundo Estanislau, é cada vez mais comum que crianças e adolescentes enfrentem sintomas de ansiedade, depressão, dificuldades escolares ou comportamentos de risco. A terapia é, sem dúvida, uma ferramenta essencial nesses casos. No entanto, o especialista ressalta que muitas vezes o problema não se limita aos jovens: os pais também podem precisar de suporte.

Ele lembra que a Organização Mundial da Saúde estima que 14% dos jovens entre 10 e 19 anos no mundo sofrem com algum transtorno mental, mas apenas um terço recebe algum tipo de acompanhamento.

Parte dessa lacuna vem do estigma ainda associado à terapia. “É comum os pais perguntarem: ‘mas meu filho não é maluco, né?’ Isso mostra como ainda há preconceito em relação à saúde mental infantil”, afirma.

Outro ponto destacado pelo psiquiatra é a influência decisiva do ambiente familiar. “Alguns pais priorizam a terapia do filho, mas se eles também não entram nesse investimento, tudo pode ir por água abaixo”, explica.

Participação dos responsáveis na terapia

Para ele, a participação ativa dos responsáveis é determinante: tanto para identificar sintomas precocemente, quanto para aprender a lidar com o estresse, a ansiedade e a sobrecarga emocional.

Estanislau reforça ainda que, em contextos de famílias mais enxutas e pais cada vez mais ocupados, a escola muitas vezes se torna o primeiro espaço a perceber mudanças de comportamento. Entretanto isso não significa que os pais devam se isentar. Pelo contrário: iniciar a própria terapia pode ser um passo essencial para melhorar a relação com os filhos e criar um ambiente mais saudável.

Com uma carreira dedicada à saúde mental infantojuvenil, Gustavo Estanislau — também coautor dos livros Saúde Mental na Escola (Artmed, 2014) e Dilemas na Educação (Autêntica, 2023) — defende que o processo terapêutico é mais efetivo quando envolve toda a família. “Sempre que recebo a notícia de que os pais resolveram buscar acompanhamento, penso que haverá evolução no caso. Pais que se conhecem melhor conseguem manejar os filhos com mais assertividade e empatia”, conclui.

👉 Quer ler a matéria completa com a participação de Gustavo Estanislau na Revista Gama? Clique aqui para acessar.

 

Hobbies como pintura ajudam no bem-estar e no foco, destaca especialista em matéria do SPTV

Hobbies como pintura ajudam no bem-estar e no foco, destaca especialista em matéria do SPTV

Hobbies como pintura ajudam no bem-estar e no foco, destaca especialista em matéria do SPTV

Atividades simples e prazerosas podem ter um grande impacto na saúde mental. E é justamente aí que entram os hobbies. Por exemplo, uma reportagem exibida pelo SPTV, da TV Globo, mostrou como os livros de colorir — cada vez mais populares entre crianças e adultos — funcionam como uma poderosa ferramenta de relaxamento e foco.

O psiquiatra da infância e adolescência Gustavo Estanislau, especialista do Instituto Ame Sua Mente, explicou os benefícios psicológicos associados a esse tipo de passatempo.

Segundo o especialista, colorir vai muito além de uma diversão despretensiosa. Pelo contrário, trata-se de um hobby que ativa o córtex pré-frontal do cérebro — região diretamente ligada às chamadas funções executivas. Entre elas, destacam-se a autorregulação emocional, a atenção e a tomada de decisões. Assim, “quando essas atividades são praticadas com frequência, há um desenvolvimento real dessas capacidades mentais”, afirma Estanislau.

Além disso, a prática tem se mostrado útil em um mundo dominado pelas telas. Nesse cenário, crianças com TDAH, como o Cauê, de 10 anos, apresentam melhora na concentração e na regulação emocional. Isso ocorre quando trocam o celular pelos lápis de cor. Já para os adultos, os hobbies manuais reduzem o estresse e oferecem uma pausa mental no ritmo acelerado do dia a dia.

A reportagem ainda destacou que os livros de colorir estão entre os mais vendidos nas livrarias brasileiras. Ou seja, o hobby conquistou diferentes faixas etárias e classes sociais. Por exemplo, a tatuadora Beatriz encontrou na pintura uma forma de relaxar depois do trabalho. Ao mesmo tempo, aproveita para aprimorar técnicas úteis à profissão.

Portanto, em tempos de hiperconexão e sobrecarga digital, retomar hobbies analógicos — como a pintura — é uma forma simples, eficaz e acessível de cuidar da saúde mental.

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Violência virtual: impacto do cyberbullying na saúde mental de adolescentes

Violência virtual: impacto do cyberbullying na saúde mental de adolescentes

Violência virtual: impacto na saúde mental de adolescentes
A violência virtual, especialmente o cyberbullying, tem provocado sérios impactos na saúde mental de adolescentes.

De acordo com uma recente pesquisa norte-americana, mais da metade dos jovens entre 13 e 17 anos sofreu ofensas, boatos e constrangimentos nas redes sociais. O problema é que essas agressões virtuais não ficam só na tela. Pelo contrário, elas podem evoluir para quadros graves, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

O Jornal da Tarde, da TV Cultura, convidou o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente e fundador do Instituto Ame Sua Mente, para falar sobre os impactos do problema. Bressan explica como os efeitos da violência digital podem se prolongar mesmo após o fim das agressões: “Mesmo longe das redes sociais, o jovem continua revivendo os episódios, o que gera muita ansiedade”.

Casos como o de Gabriela ilustram bem essa realidade. Ela enfrentou o cyberbullying aos 13 anos. Hoje, aos 18, ainda lida com dificuldades emocionais, insegurança e medo de rejeição. Para se recuperar, a jovem recebe acompanhamento de psicólogos e psiquiatras. Isso confirma que a dor causada pela violência online é tão real quanto a de qualquer outro tipo de agressão.

Nesse contexto, as escolas têm um papel decisivo contra a violência virtual. Por exemplo, uma instituição da Zona Oeste de São Paulo, promove debates sobre o tema com os alunos. Além disso, ela reforça a importância de relações respeitosas e empáticas. Por fim, os  educadores lembram que o agressor não age sozinho. Quem assiste e se cala também ajuda a perpetuar o problema.

Desde 2023, a lei brasileira reconhece o cyberbullying como crime e prevê penas de até quatro anos de prisão. Por isso, o alerta é claro: é preciso combater a violência virtual. Afinal, o sofrimento pode ser digital, mas os danos são profundamente humanos.

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Nova norma exige atenção das empresas à saúde mental no ambiente de trabalho

Nova norma exige atenção das empresas à saúde mental no ambiente de trabalho

Nova norma exige atenção das empresas à saúde mental no ambiente de trabalhoEm 26 de maio de 2025, entrou em vigor uma nova obrigação legal. Ela promete mudar a forma como a saúde mental é tratada no ambiente de trabalho.

A atualização, feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego, alterou a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1). A partir de agora, todas as empresas devem incluir a avaliação de riscos psicossociais nos programas de segurança e saúde no trabalho.

Em entrevista para o portal UOL, o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente, afirma que essa medida representa um avanço importante, pois fortalece a promoção da saúde mental no ambiente corporativo. Além disso, ele ressalta que “os líderes precisam compreender as questões de saúde mental e participar ativamente da construção de um ambiente colaborativo e respeitoso”.

Da mesma forma, a nova regulamentação busca prevenir quadros como ansiedade, depressão e burnout.  Ela ainda pretende melhorar o desempenho das equipes. Nesse contexto, Bressan compara o cuidado com a saúde mental no trabalho a um EPI — Equipamento de Proteção Individual — justamente porque o diálogo e o suporte psicológico devem fazer parte da rotina corporativa.

Além de evitar multas, empresas que se adaptarem à NR-1 tendem a conquistar ganhos em produtividade e bem-estar. Isso ocorre porque os problemas emocionais estão entre as principais causas de absenteísmo e presenteísmo, impactando diretamente os resultados. Por fim, a norma também garante igualdade de direitos e cuidados para trabalhadores presenciais e remotos.

Para cumprir a nova exigência, o RH pode, por exemplo, buscar consultorias especializadas. Outra alternativa é utilizar canais como o hotline psicológico.

Em última análise, mais do que simplesmente cumprir a lei, cuidar da saúde mental configura-se como uma estratégia inteligente. Hoje, cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho é essencial para empresas que desejam prosperar de forma sustentável.

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Ansiedade na infância: Gustavo Estanislau alerta sobre sinais e impactos em entrevista ao RepLago

Ansiedade na infância: Gustavo Estanislau alerta sobre sinais e impactos em entrevista ao RepLago

Ansiedade na infânciaO psiquiatra Gustavo Estanislau, do Instituto Ame Sua Mente, participou de uma entrevista ao podcast RepLago. Ele abordou um tema cada vez mais urgente: a ansiedade na infância. Ao lado da pedagoga Alcione Marques, discutiu como fatores sociais, familiares e escolares contribuem para o crescimento expressivo dos casos de ansiedade entre crianças e adolescentes.

Segundo Estanislau, a ansiedade na infância vai muito além do nervosismo ocasional. Na verdade, ela está ligada a um estado constante de alerta e preocupação. Assim, quando esse estado é desproporcional à realidade, ele afeta diretamente o comportamento e a qualidade de vida das crianças. “Crianças ansiosas evitam situações, deixam de fazer atividades prazerosas e desenvolvem insegurança social e escolar”, explicou o psiquiatra.

O episódio também destacou diversos contextos que funcionam como gatilhos da ansiedade na infância. Entre eles, estão o uso excessivo de telas, a pressão por desempenho, a falta de tempo para brincar e a ausência de contato com a natureza. Além disso, Estanislau reforçou que pais ansiosos têm até três vezes mais chances de criar filhos ansiosos. Por isso, é tão importante cuidar da saúde mental de toda a família.

A escola foi apontada como peça-chave na identificação dos sinais de sofrimento emocional. Mudanças bruscas de comportamento, isolamento e queda no rendimento escolar são alertas importantes de que algo não vai bem. Diante desse cenário, Estanislau recomenda procurar ajuda profissional sempre que a ansiedade na infância causar esquiva, sofrimento ou prejuízo significativo nas atividades do dia-a-dia.

Segundo os especialistas, brincar, conviver com a natureza e ter momentos de ócio são estratégias simples, mas poderosas, para prevenir e tratar a ansiedade desde cedo. Por fim, a mensagem do episódio é clara: acolher, escutar e agir de forma integrada é fundamental para garantir o bem-estar das novas gerações.

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